quarta-feira, 27 de agosto de 2008

TINTA PERMANENTE

Pelos vistos, não estou tão sozinho como isso no gosto de escrever com caneta.
No Blogue Atlântico, Henrique Raposo recuperou um escrito de Francisco José Viegas:
Escrever à mão

"... Há um prazer raríssimo na caligrafia, no desenho da letra, na própria escolha da cor da tinta permanente (preto, azul ultramarino, azul escuro, sépia), na preparação do acto propriamente dito: o estojo com as canetas, os blocos ou cadernos, o cinzeiro e as recargas ou tinteiro. Curiosamente, foi num desses quartos de hotel que reaprendi a escrever à mão, com maiúsculas e minúsculas, sublinhando, desenhando setas, reenvios.

Um dia dirão que é anti-planeta gastar papel nestas coisas."

Sem comentários: