"Em 2011, numa factura média mensal de 41 euros, um consumidor doméstico pagava apenas 14 euros em energia consumida (34%)".
i, 18 de janeiro.
jpaulocraveiro@ gmail.com "Por decisão do autor, o presente blogue não segue o novo Acordo Ortográfico"
"Em 2011, numa factura média mensal de 41 euros, um consumidor doméstico pagava apenas 14 euros em energia consumida (34%)".
i, 18 de janeiro.
A antiga ministra Canavilhas é uma cabecinha pensadora. Para a altura da celerada (há muito tempo que não utilizava esta palavra…) #PL118, ”os retalhistas e intermediários, cujo negócio é vender equipamentos de cópia, deviam incorporar a nova taxa“. Pois claro. Porque a senhora, cheia de sensibilidade social, quer poupar os portugueses a novos aumentos de preços. Como? Cortando nas margens. Claro: como comerciantes, como intermediários, são inevitavelmente chupistas no raciocínio puro de qualquer socialista. Nalguns casos, como aqui já foi demonstrados, os equipamentos poderão duplicar de preço, mas para a Canavilhas há sempre a margem dos retalhistas. Aonde chegámos…
Há pouco ouvi na rádio o deputado (e politólogo) Manuel Meirinho Martins, a apelar a uma clarificação da lei dos limites de mandatos de autarcas. Em causa está a possibilidade de um autarca, chegado ao seu limite, passar simplesmente para uma freguesia ou município vizinho, e candidatar-se novamente. Diz o deputado, com alguma razão, que não seria este contorcionismo que estava no espírito da lei. É verdade que os eleitores mudam, o cargo muda (ser presidente de X é diferente de ser presidente de Y), mas há nisto tudo alguma Putinização: ora sou presidente, ora sou primeiro-ministro, ora me apetece voltar a presidente, e por aí fora, sem nunca violar a lei. E a Rússia nunca foi um grande exemplo de funcionamento democrático.