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quarta-feira, 10 de setembro de 2008
MENEZES
Lamento, mas na minha modesta opinião o assunto não merece qualquer comentário .
ESTAGNAÇÃO(2)
Vital Moreira (ver à direita, em baixo, na caixa de partilha de notícias) proclama mesmo:
"Abandonai toda a esperança"
Isto está a correr mal.Poderes constitucionais
É pena porque merece beber o fel até ao fim, isto é, arcar directamente com as consequências dos códigos cuja revisão coordenou.
EVANGELHO QUOTIDIANO
Erguendo os olhos para os discípulos, pôs-se a dizer: «Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus. Felizes vós, os que agora tendes fome, porque sereis saciados. Felizes vós, os que agora chorais, porque haveis de rir. Felizes sereis, quando os homens vos odiarem, quando vos expulsarem, vos insultarem e rejeitarem o vosso nome como infame, por causa do Filho do Homem. Alegrai-vos e exultai nesse dia, pois a vossa recompensa será grande no Céu. Era precisamente assim que os pais deles tratavam os profetas». «Mas ai de vós, os ricos, porque recebestes a vossa consolação! Ai de vós, os que estais agora fartos, porque haveis de ter fome! Ai de vós, os que agora rides, porque gemereis e chorareis! Ai de vós, quando todos disserem bem de vós! Era precisamente assim que os pais deles tratavam os falsos profetas».
terça-feira, 9 de setembro de 2008
PHIL HILL
Morreu há poucos dias com doença de Parkinson o corredor de automóveis Phil Hill que foi campeão do Mundo de Fórmula 1 em 1961, conduzindo um Ferrari.
Foi o único campeão de F1 nascido na América do Norte, já que o americano Mário Andreti, campeão em 1978 com um Lotus nasceu em Itália.
Phil Hill era um homem culto e educado, além de um bom condutor com grande classe, e nunca sofreu ferimentos nas corridas em que participou, num tempo em que os carros andavam muito depressa, mas eram muito inseguros.
Além disso, correu num tempo em que os tinha competidores do calibre de Dan Gurney, AJ Foyt, Von Trips, Jack Brabham, Graham Hill e Stirling Moss.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
ESTAGNAÇÃO
Não há qualquer satisfação em escrever esta crónica, antes pelo contrário.
A actual situação económica do país, que aliás segue mais ou menos em paralelo o que se passa no resto da Europa, é de verdadeira crise. O seu significado ultrapassa em muito as simples críticas que as oposições tendem a fazer e os biombos que os situacionistas sempre criam.
Durante os últimos dias, foi possível colher na imprensa numerosos “flashes” que, no seu conjunto, dão uma ideia do que se passa, mesmo a quem não é especialista em economia:
· O Governo desceu a previsão do crescimento económico de 2008 para 1,2%, havendo especialistas que afirmam que mesmo esse valor não deverá ser alcançado, devendo ser, quando muito, de 1%.
· A OCDE prevê que a Europa cresça menos do que anteriormente previsto, enquanto os EUA vão crescer acima da previsão.
· Segundo a Comissão Europeia, a confiança económica em toda a Europa está no nível mais baixo desde Março de 2002.
· Segundo o Eurostat, o consumo das famílias, o investimento, as exportações e as importações na zona Euro contraíram-se no segundo trimestre do ano relativamente ao trimestre anterior, provocando a queda de 0,2 por cento do PIB nesse período.
· A taxa Euribor, que determina as prestações da maior parte dos empréstimos para a habitação, está ao maior nível desde 2002.
· O desemprego em Portugal fixou-se no final de Junho nos 7,5%, o que, embora sendo melhor que no mês anterior, ainda é muito mais alto que a média europeia de 6,8%.
· O INE informou que a nossa vizinha Espanha – que, recorde-se, é o nosso maior parceiro comercial – teve no segundo trimestre o pior crescimento dos últimos 15 anos.
· E por falar em Espanha, o Dr. Pina Moura, que preside à Iberdrola Portugal e foi ministro das Finanças do Eng.º Guterres, afirmou que as taxas de crescimento portuguesas nos próximos 3 anos serão “ténues ou até frágeis, podendo a situação resvalar para uma situação recessiva”, opinando que o Governo poderá “usar o Orçamento contra a crise”.
Perante este cenário, os governos de vários países apresentaram já programas específicos para fazer frente à situação, sendo a Espanha um exemplo.
A circunstância de em Portugal se irem realizar várias eleições no decorrer do próximo ano não deverá ser obstáculo a que esta crise seja encarada com muita responsabilidade quer pelo Governo, quer pelos partidos da oposição, cada qual no papel que lhe compete no sistema democrático.
Em alturas destas, a economia, em particular as pequenas e médias empresas que constituem a esmagadora maioria do tecido económico, tem que ser acarinhada e apoiada, mesmo à custa de grandes investimentos que devem ser deixados para alturas de desafogo.
Publicado no Diário de Coimbra em 8 de Setembro de 2008
sábado, 6 de setembro de 2008
Ainda Dalida
Para despedida de Dalida, PAROLES PAROLES com Alain Delon: