domingo, 12 de abril de 2009

SANTA PÁSCOA

«Este é o dia que o Senhor fez, exultemos e cantemos de alegria»


Evangelho segundo S. João 20,1-9.

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo logo de manhã, ainda escuro, e viu retirada a pedra que o tapava. Correndo, foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, o que Jesus amava, e disse-lhes: «O Senhor foi levado do túmulo e não sabemos onde o puseram.» Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao túmulo. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais do que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Inclinou-se para observar e reparou que os panos de linho estavam espalmados no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no túmulo e ficou admirado ao ver os panos de linho espalmados no chão, ao passo que o lenço que tivera em volta da cabeça não estava espalmado no chão juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra posição. Então, entrou também o outro discípulo, o que tinha chegado primeiro ao túmulo. Viu e começou a crer, pois ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.

SANTA PÁSCOA

QUOTAS

O PS descobriu a solução para o problema das quotas que obrigam os partidos a apresentar pelo menos 1/3 de mulheres nas listas. É simples: repetir os nomes nas diversas listas, como acontece com Ana Gomes e Elisa Ferreira, aliás com benefícios evidentes para as candidatas e para a "qualidade" média das listas.

sábado, 11 de abril de 2009

Barroso em Bruxelas

O Primeiro- Ministro tem duas boas razões para apoiar a manutenção de Barroso em Bruxelas:
1- Apoio decisivo, embora discreto, do Presidente da Comissão, para os fundos europeus;
2- Enquanto Barroso por lá se mantiver não vem para cá complicar a vida ao PS, seja em legislativas, seja em presidenciais.
Claro que a "diferença de perspectivas" com o cabeça de lista socialista às europeias serve muito bem para manter uma alternativa a Barroso em aberto e para subir a parada das negociações, coisas que dão sempre muito jeito e que só demonstram profissionalismo na política.

terça-feira, 7 de abril de 2009

As minhas canções

Peter, Paul & Mary ( Mary Travers): If i had a hammer

PRÓS E...

Ontem à noite, nova edição dessa missão de propaganda chamada "Prós e Contras" sob a direcção atenta de Fátima Campos Ferreira, desta vez sobre a realização das chamadas "grandes obras públicas". No palco, o ministro Mário Lino e o Doutor José Reis pelos Prós; pelos Contras, o Dr. Eduardo Catroga e o deputado comunista Bruno Dias. Como se vê um equilíbrio perfeito entre Esquerda e Direita e entre Governo e Oposição, já que Eduardo Catroga fala por si e por mais ninguém. No público, profissionais de diversas áreas e o ministério das Obras Públicas em peso.

Perante a posição de Eduardo Catroga sobre a experiência portuguesa de parcerias publico-privadas nas obras públicas desde o início das SCUTS em que o Estado fica com o risco e um endividamento enorme para o futuro, Mário Lino avança com os argumentos habituais, entre os quais o país não poder ficar para trás na alta velocidade. José Reis resolve cobrir o ministro pela esquerda e afirma que nesta altura é essencial discutir as relações entre o Estado e o privado, estando ele próprio convencido das vantagens do Estado. Depois desta tirada ideológica avançadissima, fiquei esclarecido e fui-me deitar.

Quando é que a ERC se digna a "visionar" estes programas sob o ponto de vista do equilíbrio?

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Meditação transcendental

Os antigos Beatles Mccartney e Ringo resolveram juntar-se para apoiar a "meditação transcendental" nas escolas, seja lá o que isso for. Verdadeiramente deplorável a figura daquelas múmias paralíticas a cantar mal e a destruir em palco o que fizeram há séculos com os seus antigos companheiros. Pior mesmo só o comentário que acompanhou a reportagem televisiva sobre a sua supostamente desejada reunião permanente...

E DEPOIS DA CRISE?

As notícias sobre a actual crise não deixam de piorar a cada dia que passa. Ora, é também certo que, mais cedo ou mais tarde, ela irá passar. Assim, a resposta dos responsáveis governamentais não pode ficar só no plano das respostas imediatas às situações de emergência social. Pode, sim, ter em consideração que qualquer crise é também uma oportunidade.
Quando esta terminar, grande parte da economia estará destruída. Com toda a certeza, haverá porém outra parte que, tendo levantado a cabeça, avançará para o mundo pós-crise com elevada velocidade e pujança, liberta das muitas teias e gorduras excessivas que antes lhe tolhiam os movimentos.
É no momento actual que se devem definir, com conhecimento de causa, quais os sectores estratégicos da economia que depois da crise poderão emergir com sucesso e capacidade para transmitir à nossa economia a produtividade que faça de Portugal um país competitivo. Para tal, é necessária visão estratégica, para além da capacidade de apagar fogos.
Ajudar empresas ou mesmo sectores de forma avulsa equivalerá muito provavelmente a atirar dinheiro ao mar, embora possa calar algumas queixas, durante algum tempo. As pessoas atingidas pela crise necessitam de apoio e devem ser protegidas nesta fase difícil; as empresas sem viabilidade económica não.
Entre os sectores estratégicos que claramente deverão ser tidos em conta, apontam-se as actividades ligadas ao mar (não esquecer o famoso hiper-cluster do mar, defendido há anos por Ernâni Lopes), as ligadas ao turismo de qualidade, particularmente o da terceira idade, a reabilitação urbana, o património histórico único e a área ambiental. Como envolvente geral de actuação deverá estar, necessariamente, a INOVAÇÃO.
Em particular, a reabilitação dos centros urbanos degradados terá a vantagem de reanimar uma actividade económica crucial para o país que é a construção civil, reorientando-a para uma opção mais sustentável. Em consonância, deveria, aliás, aproveitar-se a estagnação da promoção imobiliária para alterar a Lei dos Solos com vista a eliminar definitivamente o crescimento desordenado das povoações.
Em suma, espera-se que haja visão para detectar as oportunidades escondidas pela falsa prosperidade dos últimos anos, e colocar a economia nacional na rota certa para o momento chave da recuperação.

Publicado no Diário de Coimbra em 6 de Abril de 2009

As minhas canções

A canção de Solveig por Lucia Popp (em Peer Gynt de Grieg):