No próximo dia 24 de Junho almoço-debate no salão da Sé Velha com Pedro Vaz Serra :
jpaulocraveiro@ gmail.com "Por decisão do autor, o presente blogue não segue o novo Acordo Ortográfico"
sábado, 30 de maio de 2009
ACEGE EM COIMBRA
No próximo dia 24 de Junho almoço-debate no salão da Sé Velha com Pedro Vaz Serra :
NÃO HÁ ALMOÇOS GRÁTIS
VISTO DE FORA
BPN
A primeira pergunta é: porquê? A que propósito é que os meus impostos vão suportar os desmandos daqueles senhores?
A segunda pergunta decorre desta e é simples: dois mil milhões de euros?
A terceira pergunta ao candidato é porque é que prefere a companhia intelectual e política de José Lello a Maria de Belém Roseira.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
A QUE PROPÓSITO?
quinta-feira, 28 de maio de 2009
DISCUTIR A ENERGIA
Entre nós assiste-se a um investimento maciço e fortemente apoiado pelo Estado nas renováveis de forma completamente acrítica, sendo praticamente proibido discutir a opção. Seria melhor começar a analisar e discutir bem esses investimentos, para prevenir os riscos já sentidos aqui ao lado, pelo próprio governo socialista de Zapatero, assinale-se.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
VERGONHA NACIONAL
E isto é muito mais importante que BPNs, Oliveiras Costas, Dias Loureiros, etc. Estes podem defender-se e fazem-no com armas poderosas. Os pobres indefesos não.
terça-feira, 26 de maio de 2009
YES, WE CAN
Mike Murphy escreveu na revista TIME da semana passada (tradução livre):
"...Tal como foi apresentado, o Orçamento de Obama é uma obra de arte, se o objectivo é de forma encapotada, praticar o mesmo tipo de políticas disfarçadas contra as quais fez campanha. À classe média prometem-se uma avalanche de triliões de dólares de despesa e ainda (como lhe chama o Presidente), um corte de impostos para 95%das famílias trabalhadoras...A conta das despesas é apresentada aos mesmos de sempre: em primeiro lugar, às futuras gerações de americanos que arcarão com o triplo da dívida; depois, aos 2% de americanos que têm um rendimento anual superior a 250.000 dólares e que já pagam cerca de 50% de impostos. Para não mencionar os credores chineses que possuem pilhas de notas de dólares e que, com a desvalorização da moeda, ficam com muito menos dinheiro."
Enfim, assim todos podem, não é verdade? Para fazer mais do mesmo não é preciso Obama para nada, a não ser mesmo para ganhar as eleições.
E nós por cá? Alguém reconhece isto?
segunda-feira, 25 de maio de 2009
MACHADO DE CASTRO
Machado de Castro, talvez o escultor português mais conhecido, nasceu em Coimbra em Junho de 1731.
Da sua importante obra escultórica, destaca-se a estátua equestre do Rei D. José I, que está no Terreiro do Paço, em Lisboa. Para além de muitas outras obras, a Machado de Castro se devem numerosos presépios barrocos que se podem encontrar por todo o país, sendo de salientar os que estão na Sé Patriarcal de Lisboa de 1776 e na Basílica da Estrela, este último feito em 1782.
Muito justamente, Machado de Castro veio a dar o nome ao Museu de Coimbra que, de entre os museus portugueses, é o que maior colecção de esculturas apresenta.
O Museu Nacional Machado de Castro está instalado desde 1913 no antigo Paço Episcopal que serviu de habitação aos bispos de Coimbra desde o século XII, e que tem anexa a antiquíssima igreja de S. João de Almedina.
Ao longo dos séculos, o conjunto arquitectónico em que se insere foi sofrendo as vicissitudes normais ditadas pela passagem do tempo e evolução das sociedades, desde a primitiva construção do fórum romano no século I da nossa era.
Em vez de fazer um grande aterro, a administração romana optou por construir uma base de suporte para o fórum através de galerias abobadadas em dois níveis, que constituem o criptopórtico. Foi sobre a plataforma assim conseguida que as diversas edificações sucessivamente construídas e arruinadas se foram sucedendo no tempo.
O resultado de toda esta evolução está hoje consubstanciado no Museu Nacional Machado de Castro, que, após um longo encerramento para obras de recuperação de acordo com um magnífico plano do Arq. Gonçalo Byrne, se vai agora abrindo progressivamente à população.
Hoje em dia, e pela primeira vez, já é possível visitar os dois pisos do criptopórtico romano, numa experiência única, atendendo a que não existe mais nenhum daquela dimensão ou condições de conservação.
A Capela do Tesoureiro, executada por João de Ruão, que nos anos 60 do século passado foi trazida para este local vinda do Convento de S. Domingos na Rua da Sofia, está hoje protegida das intempéries e integrada num pavilhão expositivo de grande qualidade.
Desafio os meus concidadãos a visitar e admirar o novo Museu que Coimbra reganhou. A Direcção do Museu, que diga-se, tem hoje à cabeça uma mulher que não precisou de quotas para se afirmar, pretende que este seja um espaço de cultura e de cidadania activa.
Existe mesmo um Grupo de Amigos do Museu que permite a qualquer um de nós participar na vida do Museu.
Perante esta nova realidade que para além de mostrar o passado nos interpela a nós hoje, só podemos dizer que estamos perante um exemplo de COIMBRA NO SEU MELHOR.
Publicado no Diário de Coimbra em 25 de Maio de 2009