segunda-feira, 16 de abril de 2018

O que diz Centeno

Centeno é o ministro das Finanças de António Costa. O mesmo desde finais de 2015.
Agora diz:
“O risco de retrocesso existe e é maior do que parece (…). Não temos memória curta e sabemos o que custou aos portugueses sair daquele pesadelo. Não seguirei esse caminho. Não podemos deixar que os erros do passado sejam cometidos“
O que significa isto, agora em que supostamente tínhamos abandonado a austeridade, o défice é o menor da Democracia e a dívida pública começou a descer?
Claro que a formação de emprego é superior ao crescimento económico, o que dá para pensar, mas não estávamos no bom caminho? Isto devia ser explicado aos portugueses. Com VERDADE, para variar.

sábado, 14 de abril de 2018

Deputados das ilhas recebem reembolso por viagens que não pagam

Diz o povo: quem parte e reparte e não tira a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte.
Como são os deputados que fazem as leis, acredito que o que fazem é legal, pelos vistos estão lá para isso mesmo.
Mas que é imoral, lá isso também é.

https://observador.pt/2018/04/14/deputados-das-ilhas-recebem-reembolso-por-viagens-que-nao-pagam/#

segunda-feira, 9 de abril de 2018

LARGO DA RAINHA SANTA PRIVATIZADO?



Se há devoção enraizada numa população é aquela que os habitantes da Cidade de Coimbra tem pela Rainha Santa. E com toda a razão, dada a relevância história daquela mulher que, quando era ainda uma jovem infanta de 12 anos, veio de Aragão para casar com o Rei D. Dinis em 1282, entrando para sempre no coração do povo conimbricense. Tendo falecido no dia 4 de Julho de 1336, foi sepultada originalmente no Mosteiro das Clarissas existente na margem esquerda do Mondego a que a Rainha Santa deu grande apoio em vida. Com os sucessivos alagamentos causados pelas cheias do rio, veio a ser construído um novo mosteiro no alto do vizinho Monte de Nossa Senhora da Esperança que ficou conhecido como Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, também designado como Convento da Rainha Santa Isabel, para onde foi trasladado o seu corpo em 1677.
Após a implantação da República em 1910 a parte Norte do Mosteiro passou a ser propriedade do Exército, que aí teve instalações a funcionar até aos finais do Séc. XX. Os outros espaços, incluindo a Igreja, claustro, hospedaria e casas do hospício, ficaram desde o Séc. XIX propriedade da Confraria da Rainha Santa.
Em frente de todas estas instalações existe o Largo da Rainha Santa que, além de proporcionar uma vista privilegiada da Cidade, funciona como acesso quer à Igreja e respectivo claustro e outras instalações anexas, quer ao antigo Convento que pertence ao Estado português.

A localização e características do edifício do antigo Convento sugerem de imediato a sua utilização turística, lamentando-se que o Estado tenha deixado aquelas instalações ao abandono desde que o Exército deixou de as utilizar. Em 2016 o Governo criou o programa REVIVE que visa entregar três dezenas de instalações abandonadas deste tipo espalhadas por todo o País. O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha foi incluído neste programa, aguardando-se que seja aberto o respectivo Concurso para que finalmente, aquele magnífico espaço tenha uma utilização adequada contribuindo para a dinamização turística de Coimbra e correspondente actividade económica e ainda para a melhoria da imagem da cidade.
A Igreja da Rainha Santa Isabel do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, para além de acolher a urna de prata e cristal que contém o corpo da Rainha Santa, é de uma grande riqueza arquitectónica e artística. O claustro construído pelo húngaro Carlos Mardel em 1733 é menos conhecido mas surpreende sempre quem o visita pela primeira vez pela sua beleza e ambiente de recolhimento que proporciona. A Confraria da Rainha Santa Isabel precisa de encontrar financiamentos para zelar por este património. É, por isso, inteiramente justificado que os visitantes paguem pelo acesso às edificações, contribuindo para a sua manutenção.
Já o pedido de pagamento para acesso ao Largo da Rainha Santa que a Confraria da Rainha Santa Isabel começou a praticar desde há algum tempo é algo difícil de compreender e mesmo inaceitável pelos poderes que têm a responsabilidade de zelar pelos espaços públicos a começar por os manter nessa situação. Trata-se de um miradouro de uso público geral e acesso livre desde há muitas dezenas de anos, utilizado por turistas e por conimbricenses como cenário ideal para fotografias. Acresce que por este largo se pratica o acesso às instalações detidas pelo Estado agora integradas no programa Revive. Será que a Confraria tenciona começar a cobrar portagem de passagem aos futuros utentes da Pousada ou Hotel que aí será instalado? Não há ideia de alguma vez o ter feito quando o Exército utilizava as suas instalações e muito menos cobrou renda quando no Largo estiveram expostas ao público peças de artilharia e a famosa chaimite BULA cujo papel no dia 25 de Abril de 1974 é bem conhecido. Acredita-se que existam documentos antigos que atestem a “propriedade privada” do Largo pela Confraria. Mas a “actualidade” existente pelo menos desde a implantação da República dita outra realidade completamente diferente. Este passo dado pela Confraria poderá dever-se a um lapso interpretativo e não a quaisquer outros interesses. Por isso mesmo deverá ser rapidamente corrigido, sem ser necessário que a República, através das entidades responsáveis, se veja obrigada a proceder a uma providência cautelar sobre o Largo da Rainha Santa devolvendo-lhe o estatuto que permita a liberdade de acesso que teve durante praticamente uma centena de anos.

Cecilia Bartoli ~ "Lascia ch'io pianga"

STONES

It´s only Rock'n Roll


Corrupção

Não foi há muito tempo que a Dra. Cândida jurava que não havia corrupção em Portugal.
Aí vai mais um dirigente superior da administração Pública.

http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/ex-dirigente-da-administracao-interna-condenado-a-sete-anos-de-prisao

POLÍTICA E JUSTIÇA

E é isto:
"A judicialização da política só acontece (e de facto ela está a acontecer) porque por cumplicidade, cobardia, desleixo ou desistência entregámos aos tribunais o que devia ser o nosso papel: dizer não aos políticos. A partir do momento em que deixamos de dizer não aos políticos transferimos poder para os tribunais. E aos tribunais não se diz não nem sim. Cumpre-se."
Helena Matos, no Observador (A coisa)

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Lula

A presunção de inocência acaba quando há uma condenação efectiva pelos tribunais. Neste caso, na primeira instância o ex-presidente brasileiro foi acusado, julgado e considerado culpado por corrupção sendo condenado a 11 anos de prisão; recorreu para instância superior que o voltou a considerar culpado e ainda aumentou a pena para doze anos de cadeia. Em democracia não há ninguém acima da Lei.