domingo, 20 de julho de 2008

EXPO

Em 1992 a Expo foi em Sevilha, Espanha, mas não em Madrid.
Em 2008 a Expo é em Saragoça, Espanha , mas não em Madrid.
Em 1998 a Expo foi em Portugal, claro, em Lisboa.

Percebe-se porque é que a Regionalização já vem pelo menos vinte anos atrasada? Agora já pouco há a fazer pelo desequilíbrio do nosso território que se exprime ainda pelos enormes desequilíbrios sociais e económicos de Portugal.

ONTEM E SEMPRE: GLENN GOULD E BACH

Glenn Gould plays J.S.Bach:
Piano Concerto No.7 in G minor

sábado, 19 de julho de 2008

NUCLEAR

Após a lembrança da alternativa de energia nuclear por parte do Governador do Banco de Portugal, o Governo teve duas reacções.
O Ministro do Ambiente informou que não produz afirmações sobre taxas de juro, o que foi entendido como uma crítica implícita a Vítor Constâncio. Passou despercebido a muita gente que também o Governador não tem nada a ver com isso, sendo antes uma competência do Banco Central Europeu. Isto é, tiro ao lado.
Por outro lado, o Governo informou que a questão nuclear não consta do programa eleitoral, logo não está em cima da mesa.
Surpreendente: parece que a actual crise energética e não só, também não constava do programa.
Aliás as tragédias não costumam estar previstas nos programas, não sendo por isso que não se devem encontrar respostas.

SHARED ITENS

Ali na coluna da direita este blogue tem agora um pequeno quadro onde aparecem os títulos de artigos, notícias ou mesmo comentários de outros blogues que me parecem merecer alguma atenção, independentemente de concordar ou não com o que contêm.
Basta clicar no título escolhido para aceder ao texto completo no sítio original. Pode-se ainda percorrer os títulos na caixa para procurar os que lá foram colocados em momento anterior. É resultado de mais uma possibilidade permitida por um novo serviço do Google, o Google Reader.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

NUCLEAR, SIM OBRIGADO?

O Ministro da Defesa afirmou que "Portugal compreende a necessidade da Índia de encontrar soluções para a enorme procura de energia que existe no país", referindo-se ao apoio português e europeu ao programa nuclear dos indianos.
O Ministro da Defesa tem toda a razão.
Quem é que compreende a tremenda necessidade de energia de Portugal que não é de forma nenhuma compensada pelas alternativas hídrica, eólica e solar?
Não se compreende a posição de esconder a cabeça dos nossos responsáveis políticos nesta questão estratégica absolutamente crucial.

terça-feira, 15 de julho de 2008

IMPOSTOS A AUMENTAR

Lê-se e não se acredita.
O Sr. Ministro da Cultura que substituiu a Sra. Professora Catedrática Doutora Isabel Pires de Lima deu uma entrevista no Expresso em que mostra que descobriu a pólvora. Para além de umas afirmações até interessantes sobre os papeis dos responsáveis políticos pela cultura e dos fazedores de cultura, sai-se com uma extraordinária. Convida os empreiteiros das obras públicas a "oferecerem" 1% do valor das mesmas ao Estado sob a forma de trabalhos a mais à borla na recuperação de imóveis indicados pelo seu Ministério.
A imaginação dos políticos para inventarem novos impostos consegue sempre surpreender.
Depois dos famosos impostos ecologistas por toda a parte sem que a maior parte das pessoas se aperceba deles, vem agora o imposto "voluntário" da cultura.
O Sr. Ministro acha mesmo que daqui para a frente o Estado não vai pagar mais 1% pelas empreitadas de obras públicas?
Santa ingenuidade...