Sobre a diferença entre um verdadeiro empresário e uma simples imitação (embora não barata), leia-se esta notícia da imprensa de hoje:
Ontem, José Roquette veio traçar a cronologia da transação que no final de 2000 cedeu à SLN. No comunicado, afirma que Dias Loureiro detinha 8,21 por cento das acções da Plêiade, embora com opção de compra até 14,285 por cento. E quando surgiu a oportunidade de a ceder à SLN, adquiriu a parte de Dias Loureiro bem como o direito de opção de compra, embora tenha pago apenas depois de a SLN liquidar essa compra, já em 2001.
"Fui o único vendedor das acções da Plêiade à SLN para assim simplificar o processo de venda e ser pessoalmente o único responsável pelas garantias", afirma Roquette. "Não paguei, nem ao Dr. Dias Loureiro nem a ninguém, qualquer comissão pela venda da Plêiade".
Em contraponto a um comunicado repleto de datas precisas e de percentagens até à milésima, Dias Loureiro - em declarações ao jornal "Diário Económico - declara que não se recorda do valor real da sua posição na Plêiade e que salienta a sua insatisfação por todo o "alarido" em torno de um "negício perfeitamente normal e claro".
"Eu não me lembro desses 8,21 por cento. Lembro-me que tinha uma opção de compra de quase 15 por cento, acho que exerci essa opção de compra, mas não sei, porque já lá vão dez anos".
Como segundo comentário, quem tivesse pensado que a informação de José Roquette resolveria as imprecisões do ex-ministro estava pelos vistos enganado, o que não deixa de ser mais uma curiosidade a acrescentar a toda esta história.
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