quinta-feira, 19 de junho de 2008

TIGER WOODS

Assim se percebe como é que Tiger Woods chegou a este nível de jogo no Golf, como se viu ainda neste fim-de-semana.
O tipo começou aos 2 anos de idade. Faz swing como caminha.
Já não me sinto tão mal.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

A VERDADE DO QUE TEMOS

O jornal Publico trouxe na última sexta-feira um extenso artigo de Medina Carreira sobre o actual estado da economia portuguesa e a sua evolução nas últimas décadas.

Ali se desmontam alguns dos mitos sobre o nosso crescimento económico, particularmente desde os anos sessenta.

As taxas de crescimento médias anuais, nas últimas décadas são as seguintes:

1960-70: 7,5%

1970-80: 4,5%

1980-90: 3,2%

1990-2000: 2,7%

2000-06: 0,9%

O primeiro mito desmontado é o de que o País começou verdadeiramente a desenvolver-se após o 25de Abril. Esta data trouxe-nos outras coisas, bem importantes, mas entre elas não está o crescimento económico.

O segundo mito que desaparece tem a ver com a influência dos governos de diferentes cores partidárias. Na verdade, a comparação dos gráficos da evolução do PIB em Portugal e na Europa, mostra a influência decisiva da evolução da economia europeia sobre a nossa, independentemente do partido que está no Governo.

Entre 1990 e 2005, o PIB subiu entre nós à média anual de 2%, enquanto as despesas sociais cresceram cerca de 6%. A insustentabilidade do sistema está bem à vista.

O empobrecimento lento e contínuo do país também.

Radica aqui a necessidade verdadeiramente decisiva de mudar de política e começar a governar para a economia e não esperar que investimentos públicos maciços em alcatrão e betão venham a produzir “efeitos sensíveis no plano salarial, no nível de emprego, no poder de compra e na base de sustentação de pobreza”, como acentua Medina Carreira.

Os políticos e os comentadores da nossa praça costumam brindar Medina Carreira com o epíteto de “pessimista” ou mesmo “tremendista”. Na realidade, ele apenas apresenta valores concretos, tirando daí as conclusões mais ou menos óbvias. Só que como não dão jeito a alguns (muitos), fica a bradar no deserto para mal de todos nós e fundamentalmente dos que virão depois de nós.

terça-feira, 17 de junho de 2008

AUTOMÓVEIS DE CORRIDA

Reconheço que apesar da idade ainda mantenho o grave defeito de gostar de automóveis de corrida, hoje muito politicamente incorrecto.
Há menos de um mês tirei estas fotografias com o telemóvel a uns carritos que encontrei numa praça pública.

Oops! Parece que este ganhou Le Mans neste fim de semana.

Mas também lá estava este ao lado:


Bem perto, DENTRO DE UMA LOJA, apresentava-se este animal em toda a sua pujança:



LE MANS (de novo)



Esta é a parte do AUDI vencedor que os adversários mais viram: a traseira. Atrás dele lá apareceram 3 Peugeot, mas oh! escândalo dos escândalos, nenhum BMW.

RETRATO DO RENASCIMENTO




Já aqui o escrevi e volto a fazê-lo. O Museu do Prado é dos melhores museus do mundo e o meu preferido em termos de pintura.
Entre 3 de Junho e 7 de Setembro, está patente a exposição "El retrato del Renacimiento" com 126 obras vindas de todo o mundo, pintadas entre 1400 e 1600, com especial atenção à arte retratista, organizada em colaboração com a National Gallery de Londres, outro grande museu a visitar sempre.
O bilhete dá direito a visitar as obras em exposição permanente e ainda a exposição“Goya en tiempos de guerra” que já aqui referi anteriormente.
Tudo isto vale bem uma saltada a Madrid, aqui tão perto.

Ver aqui o vídeo da exposição

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O FUTURO ESTÁ AÍ


Que o mundo está a atravessar uma fase particularmente difícil parece ser uma verdade incontornável.

Ao aquecimento global provocado pela poluição exagerada vem adicionar-se a crise energética, consequência do súbito aumento dos preços dos combustíveis.

Não se sabe verdadeiramente se este aumento é ditado pelas leis do mercado e pela subida do consumo em países emergentes ou por pura especulação internacional no comércio dos combustíveis. O que interessa para todos nós é que este aumento vai provavelmente continuar e, acima de tudo, que os preços nunca mais vão descer.

Esta situação vem colocar várias e importantes questões sobre mudanças de estilos de vida, sobre o financiamento dos orçamentos nacionais e sobre estratégias nacionais de políticas energéticas. O futuro está-nos a entrar em casa sem bater à porta nem pedir licença.

Há países que vão claramente à frente nestas matérias e é necessário seguir o caminho mostrado com a maior rapidez.

Na Alemanha, por exemplo, (ver Revista TIME de 28/4/08) os edifícios do Parlamento em Berlim foram adaptados para utilizar o mais possível a luz e a circulação de ar naturais. A electricidade e o aquecimento são fornecidos por geradores de biofuel localizados no piso térreo. O calor em excesso é armazenado em grandes caves para aquecer os edifícios durante o Inverno, usando o sistema inverso para arrefecer os edifícios no Verão. O sistema ainda está a ser aperfeiçoado para que no fim deste ano os edifícios do Reichstag usem apenas energia renovável.

A Alemanha instituiu um programa para responder às alterações climáticas, a chamada “feed-in law” que prevê subsídios aos cidadãos e empresas que produzam a sua própria energia por fontes renováveis, possibilitando a venda do excesso produzido à rede nacional. Isto sem indicar acções específicas, possibilitando aos cidadãos escolher a sua própria fonte de energia.

O resultado tem sido brutal: desde 1990, as emissões de gás na Alemanha desceram mais de 18% sem prejudicar a sua capacidade industrial.

Tendo Portugal condições climáticas excepcionais, podíamos seguir os bons exemplos, com vantagens adicionais.

Em termos locais, edifícios públicos como por exemplo instalações municipais, hospitalares e escolares de diversos níveis incluindo as universitárias, tinham toda a vantagem em adoptar sistemas de energia renovável, usando mesmo verbas do QREN para o efeito. Faz todo o sentido que a Universidade coloque ao dispor dos diversos organismos toda a capacidade de conhecimento que possui nesta área.

Por outro lado, o Governo deveria optar rapidamente por subsidiar todas as instalações de sistema de produção de energia renovável, o que incompreensivelmente não sucede hoje em dia. Trata-se de uma despesa que é um verdadeiro investimento, sendo muito mais reprodutiva em termos económicos do que muitas das obras públicas que andam a ser preparadas, como é o caso de novas auto-estradas numa época de combustíveis caríssimos.

Publicado no Diário de Coimbra em 16 de Junho de 2008

domingo, 15 de junho de 2008

LE MANS 2008



De novo um AUDI a vencer em Le Mans.
Ao fim de 24 horas este carro acabou à frente de todos os outros.
Os primeiros carros são todos a diesel, o que quer dizer muito àcerca da evolução tecnológica automóvel.
Não falta muito para serem híbridos e depois a hidrogénio.

sábado, 14 de junho de 2008

ABRIR OS OLHOS

O Governo vai receber uma douta comissão de representantes de Coimbra que vai apresentar a necessidade de abrir o aeroporto da base aérea de Monte Real ao tráfego civil.
Verificou-se que com a decisão de construir o novo aeroporto de Lisboa em Alcochete e não na OTA, o território nacional passa a ter um "vazio" em termos de infraestruturas aeroportuárias na região centro.
Ainda bem que agora se chegou a esta conclusão.
Aquando da decisão governamental de Alcochete, escrevi o seguinte em comentário a essa decisão no Diário de Coimbra em 14 de Janeiro:
"Se é evidente que a OTA seria muito mais vantajosa para os habitantes da região Centro que vão apanhar avião a Lisboa do que Alcochete, o essencial é que o novo aeroporto internacional de Lisboa seja o que melhor serve o país em termos estratégicos nacionais. Por outro lado, devemos ter consciência de que a localização na Ota traria muito maior pressão da região metropolitana de Lisboa sobre a região Centro, o que talvez nos traga algumas vantagens".
Na altura, o politicamente correcto entre nós (zona centro) era protestar contra a decisão do Governo. Parece-me que agora chegou a altura de se abrir os olhos: antes tarde que nunca.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

VIDA DE MÃE

Através do blogue Alântico (ver ali em baixo à direita), tomei conhecimento desta interpretação fantástica que todas as mães amigas reconhecerão como um pouco (ou muito) a sua vida. Para elas um abraço.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

O BURRO DO ESPANHOL

Nem eu sei bem porquê, a actual situação económica do país faz-me lembrar a velha história do burro do espanhol que o queria habituar a deixar de comer para poupar: quando teve êxito, o coitado do burro morreu.