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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
EVANGELHO DO DIA
(Mc 4, 21-25) Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Quem traz uma lâmpada para a pôr debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não se traz para ser posta no candelabro? Porque nada há escondido que não venha a descobrir-se, nem oculto que não apareça à luz do dia. Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça». Disse-lhes também: «Prestai atenção ao que ouvis: Com a medida com que medirdes vos será medido e ainda vos será acrescentado. Pois àquele que tem dar-se-lhe-á, mas àquele que não tem até o que tem lhe será tirado».
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
MAPA COR-DE-ROSA
Esta é uma situação limite que não se pode tolerar sem uma resposta adequada do Estado português.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Conhecer os bons exemplos
Após os anteriores encontros-debate com os responsáveis da Auto Sueco Coimbra e da Bluepharma, na passada quinta-feira a ACEGE Coimbra teve como convidado Basílio Simões, co-fundador e presidente da ISA (Intelligent Sensing Anywhere, SA).
A ISA é uma empresa de alta tecnologia que, tendo começado em Coimbra em 1990 como “spin-off” universitário, tem hoje escritórios em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Irlanda e Brasil. Especializada em Telemetria e Comunicações M2M (Machine-to-Machine) tem mais de 40.000 sistemas por si desenvolvidos em funcionamento em países dos cinco continentes, desde a Finlândia até à Austrália.
Trata-se de um exemplo notável por vários motivos: capacidade de risco e de inovação dos empreendedores, permanente ligação à Universidade, investimento forte em investigação e desenvolvimento, internacionalização eficaz, opção por escolha de área de actividade de grande valor acrescentado. Uma máxima da ISA é que “ao contrário de matérias-primas como o ouro, o petróleo, o cobre ou os recursos naturais, nenhum país terá jamais o Monopólio das ideias”.
Para além de tudo isto, a ISA definiu valores de empresa: Trabalho, Inovação, Competência, Humildade e Ambição.
Neste encontro não se ouviu a palavra crise. Porquê? Talvez porque o negócio da ISA está muito ligado a desenvolver e proporcionar soluções tecnológicas, que permitem um maior controlo das actividades de outras empresas, o que se reflecte na obtenção de graus mais elevados de eficiência, o que é cada vez mais necessário nos dias de hoje.
Trata-se de mais um exemplo da excelência que Coimbra consegue gerar e enviar para todo o mundo, que bem merece ser conhecido e realçado.
Publicado no Diário de Coimbra em 26 de Janeiro de 2009
domingo, 25 de janeiro de 2009
Alerta laranja
sábado, 24 de janeiro de 2009
Bom fim de semana
Bom fim de semana.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
O homem que mordeu o cão
Pelos vistos a não notícia que passou a notícia teve origem na nova Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Só nos resta dizer: ainda bem.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Quando as elites falham
A actual crise económica e financeira veio colocar a nu muitas fragilidades das sociedades actuais que necessitam de correcção urgente.
Uma dessas fragilidades é a demissão das suas responsabilidades por parte das elites sociais.
Por muito que custe a algumas pessoas reconhecê-lo, as elites são sempre objecto de escrutínio, e o que fazem, bem ou mal, tem consequências na sociedade em geral. É sabido que um bom exemplo vale mais do que mil palavras. Por isso mesmo, quem mais alto sobe, mais responsabilidades adquire perante os concidadãos.
A substituição da realização pessoal completa pelo enriquecimento material a qualquer custo e o mais rápido possível levou a que muitos representantes das elites sociais passassem a considerar todos e quaisquer valores éticos e interesses dos seus concidadãos como simples obstáculos a remover.
Isso é patente no que sucedeu nos grandes bancos ao nível mundial, ou mesmo entre nós. A busca permanente de lucros crescentes por parte dos seus dirigentes levou a uma espiral financeira descontrolada que contaminou toda a economia, e que agora todos os cidadãos têm de pagar com os seus impostos.
Pessoas que eram consideradas como exemplos de sucesso são hoje vistas como incompetente e insensatas, quando não mesmo como ladrões. Os próprios dirigentes que são pagos para controlar as actividades financeiras são hoje considerados, no mínimo, como ineptos ou distraídos.
E as elites falham até nos mais pequenos pormenores do dia a dia, dando exemplos terríveis à sociedade. Nos últimos dias, a imprensa noticiou que umas trinta pessoas foram constituídas arguidas por corrupção, ao tentarem obter uma “Carta de Desportista Náutico”. A referida escola resolveu enviar previamente as questões do exame aos candidatos, que assim obtiveram bons resultados com toda a facilidade. Não estamos a falar de crianças, e sim de cidadãos que pertencem a uma elite, contando-se entre eles um ex-ministro. Uma verdadeira vergonha.
Um dos maiores problemas da nossa sociedade é mesmo a demissão de grande parte das elites. Em vez de participarem na construção de uma sociedade mais livre e mais digna, fecham-se nos seus casulos, usam e abusam das vantagens que detêm, e não cuidam sequer de evitar serem maus exemplos, eles que estão sempre sob observação, queiram-no ou não.
A História está cheia de exemplos em que situações destas deram mau resultado, quando não trágico. O problema está em que estas novas elites não o sabem: provavelmente nem nunca ouviram falar dos brioches de Maria Antonieta.
sábado, 17 de janeiro de 2009
Cientologia
Entretanto, achei estranho que ninguém tivesse comentado o facto de a "Igreja da Cientologia" não reconhecer a existência de uma doença, neste caso o autismo.
Parece que por isso o filho de Travolta não era tratado. Também devo reconhecer que nunca me pareceu que tivesse muitos miolos (o pai Travolta, claro).
Então aquela gente passa a vida a criticar o obscurantismo da Igreja Católica e segue uma seita que lhes determina as doenças, em vez dos médicos?