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sexta-feira, 19 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
MUDANÇA
Título do jornal "i" de hoje: PS vai pedir ao PSD proposta de novo nome para provedor de Justiça .
E esta hem?
terça-feira, 16 de junho de 2009
Evangelho do Dia
segunda-feira, 15 de junho de 2009
A IMPORTÂNCIA DAS CIDADES
Pensar estruturadamente as estratégias de desenvolvimento do país não é tarefa fácil, mas é essencial para se encontrarem saídas para a situação complicada em que nos encontramos. Por isso, não se podem deixar de ter em conta as propostas de quem, possuindo uma competência excepcional, analisa a realidade nacional em profundidade há anos, com acesso a metodologias adequadas e dirigindo equipas pluridisciplinares de grande qualidade.
Refiro-me ao Doutor Ernâni Lopes, que em vários fóruns e publicações tem vindo a propor caminhos e atitudes perante as dificuldades da nossa organização económica, como fez recentemente numa entrevista à revista Visão. Também há alguns meses tivemos a honra de o ouvir em Coimbra num encontro da ACEGE, durante o qual partilhou com os presentes a sua visão do país e os resultados dos trabalhos que vem desenvolvendo, designadamente no âmbito da SaeR.
Não pretendo aqui descrever o estado da nossa economia, que o Doutor Ernâni Lopes classifica de doente, ou as razões deste estado de coisas. Parece-me mais importante apresentar as linhas estratégicas indicadas pelo Doutor Ernâni Lopes para a solução dos nossos problemas, até porque são muito concretas. Em resumo, aponta cinco conjuntos de sectores económicos a desenvolver; são eles: (1) Turismo, (2) Ambiente, (3) Cidades, (4) Serviços de valor acrescentado, (5) Hipercluster da economia do mar.
Destes domínios, destaco um, porque se reveste de um interesse muito particular relacionado com capacidades decisórias locais, que é o das Cidades.
A visão das cidades desenvolvida pelo Doutor Ernâni Lopes tem pouco a ver com a visão tradicional. Isto é, vai muito além da atitude habitual de gerir cidades pelo ordenamento físico do espaço urbano. Como a urbanização das sociedades é crescente, acompanhando a desertificação do interior, as cidades têm um papel cada vez mais importante. A competição entre regiões e mesmo entre países é progressivamente substituída pela competição entre as cidades que concorrem entre si na atracção de recursos. Relembro aqui os critérios “International Forum on Urban Competitiveness”, que aqui apontei há uns meses, e que são: produto total, produto per capita, produto por unidade de área geográfica, produtividade laboral, número de empresas multinacionais instaladas, número de patentes, preços, taxa de crescimento económico e taxa de emprego.
É assim que as cidades passam a ser vistas como produtoras de riqueza e não como simples consumidoras. Essa produção de riqueza faz-se normalmente através de bens e serviços, que deverão garantir o maior valor acrescentado possível.
O papel dos gestores das cidades passa, pois, a ser fundamentalmente o de proporcionar condições vantajosas para os agentes económicos em termos de competitividade externa.
domingo, 14 de junho de 2009
Lonely at the top
Deve ser lido o artigo desta semana da Economist sobre o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso. Olhando de fora, descobrem-se-lhe defeitos, mas também grandes qualidades. E na realidade, não houve mais nenhum político português nas últimas dezenas de anos que tenha merecido páginas inteiras da imprensa internacional (não apenas esta).
"OBSERVAR"
O artigo termina assim:
"Para quê criar observatórios dependentes do Governo? Para que servem as Inspecções e as Direcções-Gerais? Por que não contratar entidades independentes, exteriores à Administração Pública, privadas ou estrangeiras? Já agora, comparem-se os prazos e os custos de obras públicas com grandes empreendimentos privados, a Ponte do Carregado, por exemplo, ou os grandes centros comerciais. O resultado é uma vergonha para a Administração Pública."
quarta-feira, 10 de junho de 2009
CAMÕES
Descalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonte
Lianor pela verdura;
Vai fermosa, e não segura.
Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.
Descobre a touca a garganta,
Cabelos de ouro entrançado
Fita de cor de encarnado,
Tão linda que o mundo espanta.
Chove nela graça tanta,
Que dá graça à fermosura.
Vai fermosa e não segura.
SOPHIA
Pudesse Eu |
Pudesse eu não ter laços nem limites |