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quarta-feira, 1 de julho de 2009
Socialismo?
Bom dia.
terça-feira, 30 de junho de 2009
O nosso canguru
segunda-feira, 29 de junho de 2009
O SOCIALISMO REAL CAIU HÁ 20 ANOS
Está a passar relativamente despercebida a efeméride de um dos acontecimentos mais significativos do nosso tempo.
Foi em 1989 que uma das experiências sociais mais profundas e duradouras dos últimos séculos teve o seu fim simbólico, com a queda do Muro de Berlim em 9 de Novembro desse ano.
Terminava, assim, de forma inglória uma aventura que marcou de forma indelével quase todo um século da humanidade. E foi o povo anónimo que tomando nas mãos o seu futuro acabou com um sistema que tinha levado o mundo à beira do precipício do holocausto nuclear durante a Guerra Fria.
Não vale a pena analisar aqui as causas que no século XIX levaram ao surgimento e desenvolvimento do chamado Socialismo Real no início do século XX, nem sequer descrever a tragédia humanitária que constituiu enquanto existiu. A sua História ainda é suficientemente recente para todos nos lembrarmos disso. Por outro lado, ao desaparecer aquilo a que Churchill chamou de “cortina de ferro”, não há também qualquer razão para que persistam as posições de anti-comunismo. As aberrações comunistas que ainda subsistem, como Cuba e a Coreia do Norte, não têm qualquer relevância e apenas mostram, mais uma vez, como as ditaduras são incapazes de entender a passagem da História, e só subsistem como sistemas de poder pessoal.
A queda do Muro de Berlim foi o acontecimento que simbolizou as transformações do mundo comunista que terminaram na sua extinção. Curiosamente, foi o início dos trabalhos do Congresso dos Representantes do Povo em Moscovo, em 25 de Maio de 1989 que veio a determinar a implosão comunista.
Quando o líder soviético Mikhail Gorbachev abriu a porta às críticas, a liberdade entrou pelo Congresso em torrentes de tal forma violentas que o regime soviético acabou por ser destruído pelo seu interior.
O equilíbrio mundial instável e perigoso que existia no mundo pela existência de dois blocos ficou assim destruído, pelo súbito desaparecimento de um deles.
Em termos políticos, a nação líder do anterior bloco ocidental, os EUA, ficou notoriamente desorientada pelo desaparecimento do contraponto a nível mundial.
Em termos económicos, o mundo viu surgir um novo mercado gigantesco, muito desorganizado, mas que rapidamente evoluiu e deu origem a uma nova situação de liberdade de comércio e de trocas financeiras conhecido por globalização.
As ondas de choque tremendas de há vinte anos ainda hoje se sentem pelo mundo inteiro. Os desequilíbrios que então existiam estão, porém, notoriamente atenuados, havendo centenas de milhões de pessoas com acesso a níveis de vida e uma liberdade que eram impensáveis.
Não se pode deixar de considerar que a actual crise económica e financeira é igualmente uma consequência do que então sucedeu. A adaptação das estruturas de regulação económica internacional que foram pensadas para um contexto mundial completamente diferente não foi feita. Em consequência, o próprio sistema económico reagiu à euforia e artificialidade criada no mundo financeiro impondo uma correcção que se está a fazer com grande sacrifício por toda a parte.
A efeméride do desaparecimento do Socialismo Real merece bem ser recordada, ficando o ano de 1989 como crucial para toda a humanidade, pelas consequências que teve, está a ter e terá ainda por muito tempo.
sábado, 27 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
A resposta do mercado
Do JN: "As acções da PT seguem a subir 0,72 por cento para 6,69 euros, depois de o Governo ter anunciado que comunicou à administração da operadora que vai inviabilizar a compra de 30 por cento da Media Capital.
Às 11:15, as acções da PT seguiam em alta ligeira, valendo 6.69 euros, o valor mais alto desde o início de Setembro de 2008."
quinta-feira, 25 de junho de 2009
NO MOMENTO CERTO
Neste momento é de relembrar igualmente a reacção violenta de Jorge Sampaio quando se soube de determinada "fundação" no tempo de Guterres.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
MÁS NOTÍCIAS
Portugal ainda não atingiu o pior da crise, diz OCDE.
As previsões da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) indicam que a economia portuguesa ainda não bateu no fundo. Esta organização prevê que Portugal sofra uma queda de 4,5% neste ano e continue a derrapar em 2010: decréscimo de 0,5%. Número que levarão o desemprego a atingir valores recorde e um forte impacto nas contas do Estado.
De alguma forma o país precisa de reagir a isto, sem as habituais conversas de pau.