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quarta-feira, 15 de julho de 2009
Conhecimento
(Mt 11, 25-27) Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
PATRIMÓNIO EM COIMBRA
Através do seu Departamento de Cultura, a Câmara Municipal de Coimbra acaba de publicar um livro sobre o “PATRIMÓNIO EDIFICADO COM INTERESSE CULTURAL” do concelho de Coimbra.
O volume, de quase 600 páginas, dá a conhecer o património edificado culturalmente relevante do concelho, esteja ou não classificado.
Em cada uma das 31 freguesias do concelho, foi feito um levantamento exaustivo que deu origem a uma ficha para cada edificação, contendo fotografias, descrição sumária e estado de conservação, entre outros elementos interessantes.
No total, são 406 as edificações apresentadas, sendo a respectiva localização facilitada através de um mapa digital contido num pequeno CD incluído no livro: desde singelas capelas, cruzeiros ou fontes a magníficas obras como o Aqueduto de S. Sebastião ou o Museu Machado de Castro; desde edificações tão antigas como o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha à modernidade exemplar do Conjunto de Edifícios da Associação Académica de Coimbra, Teatro Académico de Gil Vicente e Cantinas da Universidade; desde as construções mais afastadas do centro da cidade como a Capela de Nossa Senhora da Alegria em Almalaguês ao ponto central da cidade, como é a Sé Velha.
São centenas de edificações que, na sua grande maioria, passam despercebidas aos simples cidadãos não-especialistas nesta área, como é o meu caso. Torna-se agora possível ter acesso sistematizado ao rico património do Concelho de Coimbra, muito para além dos grandes monumentos que são conhecidos de todos.
O facto de esta publicação abranger tanto o património classificado como o não-classificado é muito relevante. Mostra que existe muito património que, embora não estando classificado, deverá merecer a nossa atenção e cuidado na sua correcta integração no mundo contemporâneo. Isto sem fazer cair sobre os respectivos proprietários um peso que frequentemente leva a encargos insustentáveis como as situações de abandono demonstram infelizmente demasiadas vezes. Não é todos os dias que vemos um Município preocupar-se com o conhecimento rigoroso de todo o património e, ainda menos, publicar essa informação sistematizada para conhecimento de todos os cidadãos. Na realidade, se a publicação é importante, ainda o é mais a atitude perante o património revelada pela decisão de fazer o levantamento sistemático e de fazer esse trabalho em estreita ligação com o planeamento urbanístico.
Está de parabéns a Câmara Municipal por esta publicação, bem como o seu Departamento de Cultura pelo trabalho e carinho colocado no levantamento e classificação de um património tantas vezes esquecido. Com satisfação, podemos mais uma vez dizer que estamos perante Coimbra no seu melhor.
Publicado no Diário de Coimbra em 13 de Julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
VOZ GRAVE
CORNINHOS PARA COIMBRA
quinta-feira, 9 de julho de 2009
CARITAS IN VERITATE
"A verdade, fazendo sair os homens das opiniões e sensações subjectivas, permite-lhes ultrapassar determinações culturais e históricas para se encontrarem na avaliação do valor e substância das coisas. A verdade abre e une as inteligências no lógos do amor: tal é o anúncio e o testemunho cristão da caridade. "
Pensem bem.
SE A MODA PEGA
Será que já alguém viu uma coisa destas num país a sério? Um arguido pedir para se ausentar da sala de audiências por não conseguir ouvir as alegações do Ministério Público sem ser mal criado só mesmo entre nós. Pior ainda é o Juiz autorizar a saída e não o castigar por impertinência.
Ora digam-me se esta notícia do DN on line se pode ler sem se dar uma gargalhada:
Presidente da Câmara de Oeiras saiu na altura em que o procurador Luis Elói estabelecia ligações do autarca com um empresário acusado de corrupção.
O presidente da câmara de Oeiras abandonou a meio a sessão do julgamento no qual é acusado de seis crimes, por discordar das alegações do procurador do Ministério Público, Luis Elói.
"É difícil ouvir. Não me posso controlar. Não é possível ouvir o que estou a ouvir", disse ao colectivo o presidente da câmara de Oeiras, Isaltino Morais, visivelmente irritado com as alegações finais do procurador do Ministério Público.
Isaltino Morais pediu a autorização da juíza para que se ausentasse da sessão na qual o procurador do Ministério Público está a produzir as alegações finais.
O autarca justificou que "não pretende ser malcriado"