segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

SOCIAL DEMOCRACIA, SA

Pelos vistos, a nova liderança do PSD entende que o partido se deve organizar como uma empresa.
Imagina-se que o objectivo estratégico seja ganhar as eleições, para o que os membros do partido deverão comportar-se como empregados bem disciplinados que no caso de sucesso terão os prémios devidos.
Deverão trabalhar como um exército bem disciplinado e em caso algum colocar a estratégia aprovada em causa.
A política já não terá nada a ver com isto, porque a discussão de projectos para o país passa a ser uma coisa muito complicada, que só atrapalha as opções definidas pela agência de marketing que, essa sim, sabe bem aquilo que o povo quer ouvir.
Pois se até a Tatcher descobriu há muitos anos que nenhum partido ganha eleições, os governos é que as perdem, para quê discutir opções, políticas e coisas aborrecidas para o comum dos cidadãos?
Algumas destas pessoas trazem sempre na boca o nome de Sá Carneiro.
Algum de nós, que ainda se lembra dele, o imagina a pactuar com este estilo de fazer "política"?

NO!

Aconteceu o que eu não esperava (apesar de tudo).
O povo venezuelano evitou, in extremis e POR AGORA, como o próprio Chávez fez questão de sublinhar, o "socialismo bolivariano do século XXI".
Vamos esperar pelos próximos capítulos, mas não auguro nada de bom, porque esta gente de esquerda não tem bom perder.
Não se pode esquecer que Chávez é um "putchista" de raiz, tendo protagonizado um golpe militar em 1992 contra o presidente Carlos Andrés Perez. Mais tarde veio a ganhar eleições, mas apenas porque teve essa possibilidade após ter sido amnistiado e libertado por Rafael Caldera Rodríguez.
O referendo que agora perdeu não era mais do que uma nova tentativa de golpe de estado à boa maneira sul-africana.
O que verdadeiramente impressiona é a facilidade com que certa esquerda embandeira em arco com indivíduos destes, como se viu há poucos dias em Portugal.

UNIVERSIDADE DE COIMBRA A PATRIMÓNIO MUNDIAL


Encontra-se em fase avançada a preparação da candidatura da Universidade de Coimbra a Património Mundial.

A Universidade de Coimbra foi incluída na Lista Indicativa de bens portugueses depositada junto da Unesco em 2004 pela Comissão Nacional. Este era o primeiro passo essencial para que a candidatura pudesse avançar. Dessa lista fazem parte, além da Universidade de Coimbra, a Arrábida, a Baixa Pombalina de Lisboa, a Cerca dos carmelitas Descalços (Buçaco), a Costa Sudoeste, as Fortificações de Elvas, o Palácio, Convento e Tapada de Mafra e ainda o Sítio de Marvão.

Desta lista, sendo optimista, apenas uma ou duas candidaturas, no máximo, poderão almejar obter sucesso final, que se consubstanciará na classificação como Património Mundial. É conveniente referir que a Lista Indicativa mundial inclui 159 países com um total de mais de 1400 indicações que, é de sublinhar, ainda não passaram à fase de candidatura.

Perante a concorrência, é fácil concluir que se existe verdadeira vontade nacional em apoiar esta candidatura, é absolutamente necessário juntar esforços para que seja coroada de êxito.

A candidatura abrange dois aspectos: o material e o imaterial.

Se para o imaterial bastará relevar o significado da História da Universidade de Coimbra a nível de Portugal, da Europa e do Mundo, cuja continuidade ao longo de centenas de anos levou a que a Universidade de Coimbra ainda hoje seja internacionalmente considerada com sendo a melhor de Portugal, já o aspecto material exige a maior atenção.

A parte material da candidatura inclui, não só as edificações da Alta à volta do Paço das Escolas, mas também a Rua da Sofia com os colégios seiscentistas.

À volta da área proposta pela candidatura está a zona de protecção, muito extensa, que abrange toda a Alta, a Baixa, a zona da Praça da República e da Av. Sá da Bandeira, bem como a Sereia.

As entidades que detêm jurisdição territorial sobre estas vastas zonas já manifestaram publicamente a vontade de participarem neste esforço, integrando na sua acção as intenções e objectivos da candidatura. O esforço financeiro para a reabilitação desta vasta área é, no entanto tão elevado, que só com a comparticipação comunitária é possível encará-lo como possível, a curto prazo.

Eis porque, para além da Universidade de Coimbra e da Cidade como um todo para o que tem estar unida em torno desta candidatura, é necessário que seja tida em conta nos programas de regeneração urbana a apoiar pelo Programa Operacional do Centro.

Publicado no DC em 3 Dezembro 2007



sábado, 1 de dezembro de 2007

SINFONIA (Ext. Partita nº2)

Com um abraço, e sem que isto se transforme num programa de discos pedidos, aqui vai o trecho 9 do disco dos "les swingle singers" que normalmente tem poiso certo no leitor do carro.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Semana de BACH neste blogue - 6 (tropical)

Semana de BACH neste blogue - 5

Semana de BACH neste blogue - 4

COLONIALISMO ULTRAPASSADO?

A Europa começa finalmente a libertar-se do peso histórico do colonialismo.
As recentes atitudes de Juan Carlos relativamente a Chávez e de Gordon Brown em relação a Mugabe indiciam uma liberdade de espírito que já não se compadece com complexos post-colonialismo.
Falta que Portugal atinja esse patamar, para não suceder o que Angola tem feito connosco sistematicamente.
Mas claro, Portugal também foi o último país europeu a deixar África.