quarta-feira, 10 de junho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009

IMPRESSIONANTE

Impressionante o relato, feito na primeira pessoa, das torturas e assassinatos generalizados perpetrados pelo Partido Comunista do Cambodja (Khmer Rouge) ainda não há tantos anos assim, que vem na Revista Veja:

Guardas do Khmer Rouge matavam bebês de prisioneiros para evitar que, no futuro, eles buscassem vingança pela morte de seus pais, confirmou nesta segunda-feira o carcereiro-chefe do Tuol Sleng, o centro de tortura mais conhecido do regime. Kaing Guek Eav, conhecido como o "camarada Duch", é o primeiro de cinco proeminentes membros do partido a falar diante de um tribunal pelos crimes cometidos entre 1975 e 1979 a mando de Pol Pot no Camboja .

Duch, acusado por crimes contra a humanidade, crimes de guerra, assassinato e tortura, admitiu a responsabilidade pela morte dos bebês. "Quando crianças chegavam ao centro, eu mandava matá-las porque nós tínhamos medo que essas crianças se vingassem", disse o ex-carcereiro, hoje com 66 anos, segundo a agência de notícias Reuters. "Eu tinha que implementar a política do Partido Comunista", acrescentou.

Durante o testemunho, Dutch afirmou que a execução era feita por seus subordinados. Segundo ele, os guardas batiam os bebês contra árvores para matá-los. Ele negou a acusação da promotoria de que crianças eram jogadas de janelas do terceiro andar, o que, de acordo com Duch, provocaria pânico entre os prisioneiros. Estima-se que mais de 14.000 pessoas, entre elas mulheres e crianças, tenham morrido no local, situado em Phnom Penh.


PARABÉNS

Parabéns a, por esta ordem:

Portugal
Ferreira Leite
Paulo Rangel
Durão Barroso
Cavaco Silva

SONDAGENS

Sondagens, para que vos quero.
O Sol da passada sexta-feira referia, na sequência das indicações dessa "ciência exacta" que são as sondagens, que "Partidos no Governo serão penalizados... mas o PS português foge à regra".
Fiem-se nestes sociólogos tipo ISCTE, fiem-se...

NADAR EM COIMBRA, HOJE



No cumprimento da sua vocação informativa os jornais dão-nos conhecimento da realidade que frequentemente passa ao lado dos grandes títulos que chamam a atenção. Basta que sejam lidos para além da primeira página. É assim que, há poucos dias, o Diário de Coimbra nos deu conhecimento dos resultados de mais um torneio de natação que decorreu no Complexo Olímpico de Piscinas em Coimbra. Ficámos a saber que o balanço do II Meeting Cidade de Coimbra/XXI Torneio Internacional da Queima das Fitas - que contou com a participação de numerosa comitiva de atletas estrangeiros - se saldou por 24 recordes nacionais, 5 tempos de acesso para o Campeonato do Mundo em Roma, 17 tempos mínimos para o Campeonato da Europa de Juniores em Praga, dois mínimos para os Jogos Olímpicos da Juventude em Singapura, para além de muitos outros resultados relevantes ao nível regional e de categorias.

Aproveito para fazer alguns comentários.

Primeiro, este encontro desfaz o mito da “Queima das bebedeiras”. Se algumas acontecem entre os largos milhares que celebram esta grande festa de juventude originária da nossa Universidade, e que muitas outras agora imitam, as bebedeiras não constituem, de forma nenhuma, o centro da Queima das Fitas.

Segundo, os atletas não se cansaram de elogiar as condições das instalações que serviram de palco ao torneio. É conveniente recordar que até há poucos anos o concelho de Coimbra era, de entre os concelhos do distrito, aquele que dispunha de menor área de piscina por habitante. Essa situação foi completamente ultrapassada. Coimbra dispõe hoje, de um número de piscinas públicas que a colocam na linha da frente do país nessa área desportiva. Para além da quantidade, existe ainda a qualidade. Todos nos recordamos que Coimbra não possuía uma piscina olímpica, e que as antigas piscinas não possuíam condições de comodidade ou segurança mínima para a prática da modalidade. Não é à toa que atletas de nível mundial que agora nos visitaram consideraram o Complexo Olímpico de Piscinas de Coimbra como estando à altura do melhor que há na Europa.

Coimbra já foi, em tempos, um alfobre de nadadores, tendo dado origem a grandes campeões; a degradação das instalações desportivas alterou esta realidade. Hoje, assistimos a um novo boom. O elevado número de recordes regionais a que se assistiu neste meeting, com os nossos nadadores a serem “puxados” pelos campeões internacionais, é indicativo de que Coimbra poderá reocupar um lugar cimeiro na natação nacional.

Como os mais modernaços de entre nós gostam de dizer, para correr software avançado, é necessário que o hardware tenha capacidade para tal.

Esta é a situação actual da natação entre nós, que indiscutivelmente significa COIMBRA NO SEU MELHOR.


Publicado no Diário de Coimbra em 8 de Junho de 2009

sábado, 6 de junho de 2009

Reflectir

Como hoje é oficialmente dia de reflexão, aqui vai uma música para ajudar. Que a qualidade do resultado da reflexão seja equivalente à música, para que amanhã à noite se ouçam violinos e trompetes.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Via verde em Coimbra

De uma petição que corre na Internet:
Sabiam que o centro Via Verde da Mealhada foi deslocalizado para a Marinha das Ondas?
Sabiam que em nenhuma das saídas de Coimbra na A1 existe um centro Via Verde?
PARA MUDAR UMA SIMPLES PILHA DO IDENTIFICADOR DA VIA VERDE OS HABITANTES DE COIMBRA E ARREDORES TÊM OBRIGATORIAMENTE DE SE DESLOCAR A AVEIRO OU LEIRIA, O QUE IMPLICA REALIZAR UMA VIAGEM DE MAIS DE 100 KM (IDA E VOLTA).
No entanto, abriram novas lojas Via Verde em Lisboa, a acrescer às várias que lá havia...

Se não concorda com a forma como Coimbra tem sido destratada nos últimos tempos com a deslocalização de diversos serviços para outros pontos do país;
Se também se sente prejudicado com esta medida da Via Verde;
Se concorda que Coimbra também merece um Centro/Loja Via Verde;

Então PROTESTE, vamos fazer a Administração da Via Verde sentir que Coimbra está viva e percebe o que lhe vão fazendo.
Por um serviço Via Verde eficaz e digno em Coimbra, subscreva esta petição!
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2009N90

Esta é mais uma, a isolar Coimbra a partir de Lisboa.

Vigilância da costa portuguesa

Tenho seguido este assunto com alguma atenção, embora não seja fácil pela opacidade de que se tem revestido.
Agora, aparece esta notícia na imprensa de hoje (Diário de Notícias):

O júri do Ministério da Administração Interna (MAI) do concurso para adjudicar o Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC) decidiu que a empresa espanhola Indra é a que está em melhores condições para instalar toda a rede de radares da costa portuguesa. O relatório final preliminar - o definitivo só dentro de dez dias, que é o prazo de contestação das outras duas concorrentes - foi concluído na passada sexta-feira, prazo prometido pelo secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, José Magalhães, que coordena o processo.
Um argumento de peso foi o facto de Espanha, já em fase de negociações finais, ter puxado de uma 'carta' forte: a oferta, sem qualquer despesa para Portugal, da ligação e interconexão com o sistema SIVE - a rede de radares espanhola -, ficando a execução da promessa "apenas dependente dos acordos correspondentes com este Estado". A "cartada" política deitou por terra os concorrentes de peso da Thales, de França, e da Globaleda, dos Açores. Nenhuma das empresas quis comentar, mas não afastam a possibilidade de contestar a decisão. A oferta gratuita, ao alcance apenas da empresa espanhola, que nunca foi considerada anteriormente, pode ser interpretada como uma violação do princípio da concorrência, pois só um dos concorrentes a pode apresentar.
A agravar a situação está o facto de fazerem depender essa proposta de futuro acordo entre os Governos, dando uma dimensão política, igualmente inatingível para as outras empresas.

O Estado Espanhol não olha a meios para defender os interesses das empresas espanholas, colocando mesmo a soberania à sua disposição.
Isto é verdadeiramente escandaloso e continua a confusão que tem sido este processo. Só um pequeno exemplo: a torre que vai acolher este equipamento à entrada da Barra do Porto de Aveiro está terminada há para aí uns dois anos. Pois bem, a energia eléctrica da mesma é fornecida por um gerador eléctrico alugado em permanente funcionamento em vez de se fazer a ligação definitiva à rede e pelos vistos ninguém se importa com a despesa.

KAL´s cartoon


Da Economist desta semana