quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Breguet Classique Twin Rotating Tourbillon

Como os meus leitores mais antigos sabem, sou apreciador (ainda que não possuidor) das belas máquinas mecânicas que se trazem no pulso para (também) nos dizerem as horas.
Devo dizer que já há algum tempo que não via uma novidade relojoeira que me impressionasse como este Breguet.
A caixa é magnífica, toda ela em platina. Mas o que o distingue é o facto de ter dois turbilhões. Entre eles está uma ponte na qual foi montado o ponteiro das horas. E sim, todo o mostrador roda com o ponteiro das horas. Qualquer coisa de espantoso em mecânica miniaturizada de extrema precisão. Tenho pena de não dispor de um filme que mostre esta maravilha a trabalhar.

Sonata "Moonlight" de Beethoven

Também me dá para ouvir isto. E fico mais bem disposto. A humanidade é capaz de produzir prodígios de beleza.

Lizst

Às vezes dá-me para ouvir disto:

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ele não merece

Ele nem merece que se perca tempo com as suas patetices, mas aqui vai o Evangelho do Dia, com dedicação ao Nobel português: (A Bíblia também tem o Novo Testamento e coisas destas):

Evangelho do Dia

(Lc 12, 35-38) Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que esperam o seu senhor voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater. Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes. Em verdade vos digo: cingir-se-á e mandará que se sentem à mesa e, passando diante deles, os servirá. Se vier à meia-noite ou de madrugada felizes serão se assim os encontrar».

CHOVE

Chove com abundância "normal". Haja Deus, que os nabos e hortaliças bem precisavam de água. Já agora as ruas das nossas cidades também precisam de ser lavadas. E sabe bem ouvir a água a tamborilar lá fora.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

COIMBRA NO SEU MELHOR (de novo)

Ao contrário do que os últimos meses nos fizeram crer, há muita vida (e frequentemente melhor, diria mesmo) para além da política.

Apesar de ter sido notícia em vários jornais, passou relativamente despercebida entre nós a publicação do ranking anual de instituições universitárias do jornal britânico “The Times”.

À semelhança do que acontece desde há quatro anos, a Universidade de Coimbra surge nesse ranking como a única instituição universitária portuguesa classificada entre as 4oo melhores do mundo. Relativamente à classificação do ano passado, subiu mesmo 21 lugares, tendo passado do 387º para o 366º lugar. Em simultâneo, é a terceira melhor das universidades de língua portuguesa, depois das universidades de São Paulo e de Campinas no Brasil e a sexta melhor da Península Ibérica.

Os critérios deste ranking têm em consideração diversos aspectos que permitem obter uma visão abrangente da realidade das instituições universitárias de todo o mundo. Entre esses critérios contam-se “a qualidade da investigação, a empregabilidade dos graduados, a internacionalização e a qualidade pedagógica dos cursos”. Por área científica, a Universidade de Coimbra obtém as suas melhores classificações em Artes e Humanidades, Tecnologia, Ciências Sociais e Ciências Naturais.

Num tempo em que é notório o desinvestimento público nas Universidades que tem tido como consequência uma descida generalizada das instituições universitárias portuguesas nos rankings internacionais, é de realçar esta excepção da Universidade de Coimbra.

Entre nós é frequente utilizar os sucessos ou insucessos dos outros como arma de arremesso. Numa altura de dificuldades generalizadas, particularmente do ponto de vista económico, seria bom que todos nos regozijássemos com os bons resultados que a Universidade de Coimbra tem vindo a alcançar, a que o reconhecimento internacional só vem dar o devido realce.

Estes sucessos são fruto de um trabalho profundo e continuado, quer dos seus órgãos de gestão, quer fundamentalmente do labor dos seus investigadores e professores.

Já aqui referi em artigos anteriores o elevado nº de centros de investigação da Universidade de Coimbra considerados de excelência de um ponto de vista estritamente científico, que a colocam entre as melhores universidades portuguesas também sob esse ponto de vista. A Universidade de Coimbra está hoje muito longe de ser uma instituição universitária regional, sendo claramente nacional e ocupando cada vez mais um papel relevante na Península Ibérica.

Para além do esforço no sentido da melhoria constante da sua qualidade, a Universidade de Coimbra tem tido igualmente uma acção meritória na ligação ao tecido empresarial e à Cidade através dos seus órgãos representativos, como é o caso da Câmara Municipal.

Para além do reconhecimento de todos os conimbricenses, seria de inteira justiça que todo o país designadamente os responsáveis pelo Ensino Superior, passasse a olhar para a Universidade de Coimbra como uma escola universitária do futuro e não como uma escola do passado, como muitas vezes sucede.

Publicado no Diário de Coimbra em 19 de Outubro de 2009

domingo, 18 de outubro de 2009

Marcelo

Sou eu que estou errado, ou Marcelo propôs um Congresso à antiga para o PSD, em vez de directas?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

GAIVOTA

Esta gaivota voa bem alto, não a estraguem, por favor.

AMÁLIA

As telefonias que temos insultam todo o dia os nossos ouvidos com umas reinterpretações "modernas" das canções de Amália. Deviam dedicar-se a outra coisa. A prova?
Basta ouvir esta perfeição: