quarta-feira, 6 de junho de 2012

250 GTO

Este é o Ferrari 250 GTO feito para o Stirling Moss e que foi agora vendido por 30 milhões de dolares, o carro mais caro de sempre.
Há quem ache este o carro mais bonito jamais fabricado e eu concordo, embora nunca esqueça o Jaguar E Type.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Pablo Casals: Schumann Cello Concerto (1/3)

Nigel Kennedy / Purple Haze

CUSTOS A PAGAR


O que se tem passado com o chamado Metro Mondego, agora Sistema de Mobilidade do Mondego é demasiado grave para que alguém de Coimbra se possa abster de tomar posição sobre o mesmo.
Chegámos a um ponto em que pouco interessa quem fez ou deixou de fazer o quê. Essa análise far-se-á certamente quando chegar a hora do ajuste de contas político, que ocorrerá mais depressa do que se possa pensar e, ou muito me engano, ou gerará muitas surpresas.
O que agora verdadeiramente interessa é que, num tempo de comissões destinadas a suportar decisões políticas, não se deixe de manifestar que tudo tem um custo, pago por alguém.
As obras de reabilitação da antiga “linha da Lousã” já absorveram mais de cento e vinte milhões de euros. Faltará menos de metade disso para colocar os veículos (de rodas metálicas) a circular entre Serpins e Coimbra. Em tempo de reafectação de verbas do QREN conviria garantir a reserva do valor necessário para acabar as obras que, ao que se sabe, já pouco ou nada necessitarão do orçamento de estado. A necessária rentabilização da despesa já feita só se poderá fazer com actividade comercial, isto é, com a venda dos bilhetes, pelo que acabar a obra e colocar o sistema em funcionamento faz todo o sentido.
Mas tudo tem um custo, mesmo o que agora se passa. E os custos que estão a ser suportados pelos municípios atravessados pela linha e pelos seus munícipes, em resultado da actual situação, é elevadíssimo. Numa região que já evidencia algum grau de metropolização, não se pode eliminar um transporte de massa pré-existente, sem custos sociais e económicos insuportáveis.
Já não falo dos custos sociais e políticos consequência da consciencialização, por parte das populações, de que os decisores políticos eleitos democraticamente não cumprem as suas promessas concretas nem mostram diligência na gestão competente dos dinheiros públicos. Mais cedo ou mais tarde será o próprio sistema político ou mesmo o regime a ressentir-se disso.
Mas há de facto custos concretos, decorrentes da paragem do projecto, que eram evitáveis e que se podem contabilizar.
Os munícipes da Lousã, Miranda e Coimbra que utilizam os autocarros em vez do comboio têm os seus tempos de percurso diários e outros aumentados de uma forma extrema; para não falar da falta de conforto, o aumento de tempo médio associado ao nº de viagens dará uma ideia clara de uma das parcelas dos custos. Outra parcela advém das alterações no mercado da habitação da Lousã e de Miranda do Corvo que somará quer os prejuízos privados da descida de valor gerado, quer as receitas municipais perdidas.
Mas o município de Coimbra é claramente o mais prejudicado e aquele que suporta uma factura maior. Desde logo, pelos prejuizos semelhantes aos dos dois outros municípios já referidos, na parte do concelho atravessada pela linha. Depois, pelas dificuldades e aumento de custos associados aos atrasos na reabilitação urbana do centro histórico de Coimbra. Mas não podemos esquecer o caos induzido no sistema rodoviário da cidade, pela eliminação da alternativa ferroviária da linha da Lousã. E esse custo é também calculável: atrasos por causa das filas em todo o eixo Portela/Estação Velha de manhã e ao fim da tarde, que se repercutem no resto da rede viária urbana. Os custos ambientais são igualmente pesados e hoje em dia mensuráveis: o fumo dos escapes dessas filas de pára-arranca compostas em boa parte por pesados de passageiros é claramente visível a olho nu, podendo e devendo os níveis de poluição do ambiente passar a ser medidos nesses locais. Os pavimentos das ruas estão a ser sujeitos a cargas pesadas com uma frequência muito superior ao suposto, o que se reflectirá em custos de reparação também certamente necessários nas infraestruturas enterradas.
Os municípios afectados pela actual situação andariam bem se preparassem mensalmente uma factura mensal dos custos que suportam (actuais e futuros, mas reais) pela falta de decisão de terminar o que está começado e quase acabado, factura essa a integrar de forma consistente os elementos que servirão de base à decisão final.
Publicado originalmente no Diário de Coimbra em 4 de Junho de 2012

domingo, 3 de junho de 2012

No fundo

Soube agora que Portugal perdeu ontem com a Turquia. Por 3 a 1.
Pois.
Chamem o de paris para montar um "plano de recuperação seleccional". Pode ser que resulte.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Fontes abertas e fontes fechadas.

Estamos sempre a aprender.
Fontes abertas seriam as que têm a água sempre a correr, enquanto as fechadas seriam as que têm torneira. Seria, mas já não é.
País da treta.

Regime jurídico da reorganização administrativa territorial autárquica

Lei nº 22/2012
Publicada em 30/5/2012
Coimbra é classificada como Município de nível 2.
Os mesmos critérios inteligentes e perfeitos colocaram Valongo, a Moita, etc. como municípios de nível 1.
Quem bolsou esta lei pode limpar as mãos à parede.
Os Exmºs Deputados eleitos por Coimbra pelo PSD aprovaram esta coisa?