Em 1975 a comunicação social estava a ser dominada pela extrema esquerda, com o PCP à cabeça. A certa altura apareceu o Jornal Novo, para lutar contra esse domínio ideológico em que nem o jornal tradicional do PS escapava. O MFA, juntamente com os comunistas, tentava fazer aprovar uma nova "lei de imprensa" para acorrentar de novo a liberdade de imprensa recentemente conquistada, sendo responsável governamental pelo sector um militar da Marinha, se não estou enganado o Cte. Correia Jesuíno. E o Jornal Novo dedicou-lhe um célebre artigo de Artur Portela Filho com o título «À ABORDAGEM» que nunca mais esqueci. Felizmente, a seguir veio o 25 de Novembro e tudo isto ficou para a História para frustração de Álvaro Cunhal e seguidores que não tiveram a sua "Revolução de Outubro".
O que é que me fez lembrar este momento da nossa História? Os ataques esquerdistas ao OBSERVADOR por ter realizado uma campanha de novas assinaturas e doações para compensar o dinheiro do Estado para publicidade recusado pelo jornal online. E rapidamente levantaram dinheiro que compensa o que prescindiram do Estado, marcando a sua independência. Os críticos chegam ao ponto de exigir as listas dos apoiantes do Observador. A Liberdade passa mesmo por aqui e estes ataques demonstram quem é que de facto acabaria com ela se quisesse.
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