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sexta-feira, 7 de março de 2008
AMANHÃ SOMOS TODOS PROFESSORES
O objectivo será prever a dimensão da manifestação para bem organizar o trânsito da capital no sábado.
Ao menos desta vez podemos agradecer sensibilizados a preocupação e o cuidado de quem não consegue prevenir a delinquência, a criminalidade e o encharcamento da sociedade em drogas.
Pode-se considerar que os professores têm mais ou menos razão, mas perante esta actuação policial, outros valores mais altos se levantam, pelo que amanhã somos todos professores
REGRESSO DO CACIQUISMO ?
É o regresso às chapeladas e ao caciquismo puro e duro. Eu sei bem o que significam estas alterações, porque já senti os seus efeitos na pele.
Espera-se que o bom senso e a formação política dos elementos do Conselho Nacional que vai apreciar estas propostas não permitam este andar para trás relativamente a medidas positivas que custaram tanto a aprovar
quinta-feira, 6 de março de 2008
CHOCANTE
Esta história da solidariedade “internacionalista” para com uns tipos que não passam de bandidos como são os elementos das FARC da Colômbia já está a passar das marcas.
Que um líder anedótico e fora do tempo como Chávez que faz lembrar o Otelo de 75 ande por lá a propagandear a sua revolução bolivariana e que dê centenas de milhões de dólares às Farc é perfeitamente natural e está na linha dos Alcazares e Tapiocas do Tintin. Não deixa aliás de ser patético ter sido uma chamada do próprio Chávez para o nº 2 das FARC a denunciar a localização deste último, permitindo a acção das forças armadas colombianas.
Mas que haja por cá quem desculpe as acções de narcotraficantes e fabricantes de reféns profissionais só porque se chamam a si mesmos “Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia” como fez hoje o PCP é, não só ridículo, mas demonstrativo de que há de facto quem não aprenda nada com a História.
terça-feira, 4 de março de 2008
La ci darem la mano
DI STEFANO
A "minha" versão da TOSCA de Puccini junta Di Stefano como Mario Cavaradossi, Tito Gobbi como Scarpia e Maria Callas como Floria Tosca. O regente foi Victor de Sabata.
Aconselho vivamente a audição destas interpretações que são o testemunho de uma época de ópera que, por várias razões, acabou para sempre. Particularmente a interpretação e a voz de Di Stefano não têm nada a ver com os tenores de hoje em dia.
Aqui fica uma pequena homenagem (ouvir bem alto):
segunda-feira, 3 de março de 2008
(IN)SEGURANÇA SOCIAL
A atitude de caça cega ao dinheiro dos contribuintes, passando por cima de todas as regras e do respeito que deveriam merecer como tal já não é, pelos vistos, exclusiva da máquina fiscal. Também a Segurança Social parecer ter enveredado pelos mesmos caminhos.
O Banco Alimentar Contra a Fome de Coimbra é uma IPSS reconhecida como Pessoa Colectiva de Utilidade Pública.
Ao longo dos anos, tem tido a acção de recolha e distribuição de alimentos que é de todos conhecida.
Mas outra acção menos conhecida tem sido a distribuição de produtos alimentares excedentes da União Europeia. Esses alimentos são entregues a nível nacional à Segurança Social, com o objectivo de os distribuir pelos carenciados. Como a Segurança Social não dispõe de capacidade de armazenamento própria, nem estruturas que lhe permitam fazer chegar esses alimentos a quem mais precisa deles, tem solicitado aos Bancos Alimentares Contra a Fome apoio para atingir esses fins. Apoio esse que o Banco Alimentar Contra a Fome de Coimbra não tem regateado, tendo em atenção os fins da sua acção. Esta colaboração tem sido prestada, não obstante a Segurança Social não pagar nada por isso e ainda exigir uma série de papelada de controlo de que devia ser ela própria a tratar.
Acresce que os sucessivos pedidos de apoio que o Banco Alimentar tem solicitado à Segurança Social ao longo dos anos têm tido como resposta a mais absoluta indiferença.
Pois bem, mesmo tendo em conta todo este passado, o Banco Alimentar Contra a Fome de Coimbra foi há pouco tempo surpreendido com um informação da instituição bancária com que trabalha, segundo a qual a sua conta havia sido penhorada por ordem da Segurança Social. Pasme-se: a Segurança Social nem sequer teve o cuidado, ou memo a deferência perante quem com ela colabora da forma descrita, de previamente avisar ou sequer tentar resolver de comum acordo qualquer eventual falta que tivesse encontrado, atitude que aliás devia ser regra com qualquer contribuinte.
Perante o sucedido, o Banco Alimentar reclamou de imediato, solicitando em simultâneo a emissão de uma Declaração de Situação Contributiva. Com a reclamação foram apresentadas provas do pagamento das contribuições já antigas supostamente em dívida, cujo pagamento havia tido um atraso de poucos dias.
Após a recepção da declaração, verificou-se que afinal a verba já não era de 3.270,93 € como reclamado anteriormente, mas sim de 677,63 €, sem que o Banco Alimentar fosse informado das razões da alteração do valor da penhora.
Se esta actuação da Segurança Social, que me abstenho de adjectivar, se verifica com uma instituição como o Banco Alimentar Contra a Fome, imagina-se como será com os contribuintes comuns que, por uma causa ou outra, caem nas listas de faltosos dos computadores da Segurança Social.
Trata-se de uma situação a todos os títulos lamentável e tanto mais inaceitável, quanto os responsáveis da Segurança Social, desde 14 de Janeiro data de início deste imbróglio, ainda não tiveram a decência ou mesmo o bom senso de responder aos pedidos de esclarecimento da Direcção do Banco Alimentar.
Publicado no "Diário de Coimbra" em 3 de Março de 2008domingo, 2 de março de 2008
THAT'S AMORE
Para compensar, aqui fica uma antiga canção por Dean Martin em que até o ambiente, digamos um pouco italiano, lhe dá um tom especial e significativo.
sábado, 1 de março de 2008
PROFESSORES
Podem tirar o cavalinho da chuva.
No caso da Saúde, foram os próprios utentes que, com a sua revolta, levaram à saída do Ministro. Não foram os médicos ou os enfermeiros.
No caso da Educação são os professores a fazer a contestação. Não são os pais dos alunos, que deverão ser os mais interessados no sucesso da política educativa. A revolta dos professores será sempre apresentada como corporativa, como vindo de quem está contra as reformas, porque lhes ferem os privilégios obtidos ao longo do tempo.
Por outro lado, é evidente que as manifestações dos professores são tudo menos espontâneas, basta ver as camisolas negras que usam, que foram encomendadas por alguém, provavelmente os sindicatos.
Lamento, mas a realidade é mesmo esta: esta luta só favorece o Governo.
PRADA
O nosso Primeiro Ministro também fez a inconfidência, há poucas semanas, de revelar que usa sapatos Prada.
Não surpreende, por isso, que o Ministro da Economia Manuel Pinho se tenha descaido com este comentário, retirado da SIC ONLINE:
"Eu vinha cá comprar sapatos italianos, mas fiquei tão impressionado com a qualidade dos sapatos portugueses que vou levar sapatos portugueses. Vinha comprar sapatos italianos porque têm um óptimo nome em termos de design"
Apesar de os responsáveis políticos estarem sempre a elogiar a actual qualidade do calçado português a nível europeu, pelos vistos é melhor ver para crer.
Ainda bem que agora o Sr. Ministro da Economia já pode acreditar no que diz sobre esta sector importantíssimo da nossa economia responsável por uma boa fatia das nossas exportações e que puxa a nossa competitividade para cima, mercê do alto valor acrescentado que integra.
EDUCAÇÃO
Vai na linha do meu comentário anterior e mostra que ainda há quem não confunda os conceitos, ao contrário do que parece ser moeda corrente no Ministério da Educação.
"O que realmente interessa: a qualidade da transmissão de conhecimentos".