sábado, 1 de março de 2008

PROFESSORES

Vai para aí uma grande excitação na classe dos professores que acham que a saída de Correia de Campos da Saúde lhes pode criar a esperança de que o mesmo sucederá a Maria de Lurdes Rodrigues.
Podem tirar o cavalinho da chuva.
No caso da Saúde, foram os próprios utentes que, com a sua revolta, levaram à saída do Ministro. Não foram os médicos ou os enfermeiros.
No caso da Educação são os professores a fazer a contestação. Não são os pais dos alunos, que deverão ser os mais interessados no sucesso da política educativa. A revolta dos professores será sempre apresentada como corporativa, como vindo de quem está contra as reformas, porque lhes ferem os privilégios obtidos ao longo do tempo.
Por outro lado, é evidente que as manifestações dos professores são tudo menos espontâneas, basta ver as camisolas negras que usam, que foram encomendadas por alguém, provavelmente os sindicatos.
Lamento, mas a realidade é mesmo esta: esta luta só favorece o Governo.

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