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domingo, 20 de abril de 2008
HERBERT VON KARAJAN
A obra escolhida foi o Concerto para Violino de Beethoven, tendo a Filarmónica sido dirigida por Seiji Ozawa.
A solista, claro, só podia ser Anne-Sophie Mutter.
SUBLIME
sábado, 19 de abril de 2008
BRÁS GARCIA DE MASCARENHAS
sexta-feira, 18 de abril de 2008
BRÁS GARCIA DE MASCARENHAS
Vou participar num encontro de antigos alunos do antigo Colégio Brás Garcia de Mascarenhas em Oliveira do Hospital, que frequentei do 1º ao 5º ano do Liceu em finais dos anos 60.
Foram anos felizes.
Vou rever colegas, homens e mulheres porque o Colégio era misto o que os amigos da Cidade não compreendem muito bem porque nos liceus não havia mistura, que não vejo há quase 40 anos.
Para não falar de professores e professoras que não faço ideia se estão vivos.
Desejo um bom fim-de semana a todos, com uma musiquinha desse tempo feliz e despreocupado:
Da mesma cantora que aposto poucos recordam, (Esther Ofarim) aqui fica outra belíssima interpretação que faz uma boa ligação aos nossos dias, esperando que me perdoem a deriva romântica e nostálgica.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
COMUNIDADES DE AFECTOS
A Esquerda em bloco age assim contra um dos pilares essenciais da sociedade, e não sou só eu que o digo.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem tão incensada pela Esquerda quando lhe convém, afirma a este respeito o seguinte:
“A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado”
Como é evidente, este novo regime fragiliza a situação da mulher e dos filhos.
Uma deputada do Bloco de Esquerda dizia ontem que este novo regime defende melhor as liberdades individuais e que isso é o mais importante. Claro que um casamento pressupõe obrigações mútuas, o que pode ser visto como uma auto-limitação de liberdade individual por quem apenas vê o individualismo como valor absoluto e egoísta.
Chamar a este tipo de relacionamento casamento é uma pura falácia. Por este andar, a instituição casamento ficará apenas confinada ao casamento religioso que, como todos sabemos é muito mais, porque se trata de um Sacramento. Qualquer dia quem se quiser mesmo casar temo que ir à Igreja, porque casamento civil já não terá grande significado porque não dá qualquer segurança a nenhum dos elementos do casal.
Só para se perceber um pouco melhor os fundamentos desta nova lei, transcrevo parte da "exposição de motivos" que a justifica e peço que seja lida até ao fim sem demasiadas gargalhadas, porque o assunto é muito sério:
"Em segundo lugar, assume-se de forma explícita o conceito de responsabilidades parentais como referência central, afastando assim claramente a designação hoje desajustada de “poder paternal”, ao mesmo tempo que se define a mudança no sistema supletivo do exercício das responsabilidades parentais considerando ainda o seu incumprimento como crime. Finalmente, e reconhecida a importância dos contributos para a vida conjugal e familiar dos cuidados com os filhos e do trabalho despendido no lar, consagra-se pela primeira vez na lei e em situação de dissolução conjugal, que poderá haver lugar a um crédito de compensação em situação de desigualdade manifesta desses contributos."....
..."Para identificar o processo da sentimentalização basta analisar diacronicamente as práticas da vida conjugal e familiar nas últimas décadas para inevitavelmente concluir que os afectos estão no centro da relação conjugal e na relação pais-filhos. Não excluindo a existência de outras dimensões importantes da conjugalidade e da vida familiar, como a dimensão contratual, a económica e a patrimonial, que obviamente também é necessário ter em consideração, é no entanto inegável ser a dimensão afectiva o núcleo fundador e central da vida conjugal. Quanto às relações familiares entre pais e filhos foi ficando cada vez mais claro que o bem-estar psico-emocional dos últimos passou a estar em primeiro plano. "
Parece-me que nem são precisos mais comentários para se aquilatar do calibre de quem consegue "parir" um aborto de lei destas.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
ANGOLA - CRIMES CONTRA A HUMANIDADE
Acabei de ler no Blogue Sorumbático o artigo que António Barreto escreveu este fim-de-semana no Público.
Ainda não estou em mim com o que acabei de ler, nomeadamente a transcrição (comprovada) de uma carta que Rosa Coutinho, à altura representante máximo de Portugal em Angola, enviou a Agostinho Neto em fins de 1974, que reproduzo com o devido respeito ao Sorumbático:
“ Após a última reunião secreta que tivemos com os camaradas do PCP, resolvemos aconselhar-vos a dar execução imediata à segunda fase do plano. Não dizia Fanon que o complexo de inferioridade só se vence matando o colonizador? Camarada Agostinho Neto, dá, por isso, instruções secretas aos militantes do MPLA para aterrorizarem por todos os meios os brancos, matando, pilhando e incendiando, a fim de provocar a sua debandada de Angola. Sede cruéis sobretudo com as crianças, as mulheres e os velhos para desanimar os mais corajosos. Tão arreigados estão à terra esses cães exploradores brancos que só o terror os fará fugir. A FNLA e a UNITA deixarão assim de contar com o apoio dos brancos, de seus capitais e da sua experiência militar. Desenraízem-nos de tal maneira que com a queda dos brancos se arruíne toda a estrutura capitalista e se possa instaurar a nova sociedade socialista ou pelo menos se dificulte a reconstrução daquela”.
NOTA: bold da minha responsabilidade.
Não me passa pela cabeça que os nossos órgãos de Soberania algum dia tenha tido conhecimento desta atitude, mas agora já não é possível ignorar.
Trata-se de uma atitude criminosa que, nem por terem passado mais de trinta anos pode passar sem consequências. É obviamente um crime contra a humanidade e assim deve ser tratado nas instâncias internacionais devidas. Já no que diz respeito aos portugueses em Angola, sim porque era deles que Rosa Coutinho falava a Agostinho Neto, aquilo que ele fez sendo representante oficial de Portugal só pode ter uma classificação: TRAIÇÃO.
Espero que em qualquer dos casos o Estado Português cumpra o seu dever.
HERBERT VON KARAJAN
GOSTAR DOS JOVENS
A edição europeia da revista TIME publicou há poucas semanas um trabalho exaustivo sobre os graves problemas da juventude britânica dos dias de hoje.
Esses problemas, que assumem um carácter epidémico, manifestam-se de várias formas, destacando-se o crime violento, gravidez adolescente, alcoolismo acentuado e abuso de drogas.
As razões apresentadas para a actual situação prendem-se com:
– Falta de acompanhamento, e mesmo de afecto, por parte dos pais;
– Falta de mobilidade social;
– Sistema educativo que beneficia os privilegiados;
– Mudanças sociais abruptas que proporcionaram uma descida do número de casamentos e que levaram a que os pais disponham de pouco tempo para acompanhar os filhos.
Em Portugal, discute-se hoje em dia a violência nas escolas, havendo pouca preocupação com a situação da juventude em geral. É claro que a problemática da juventude britânica ainda não é reproduzida na sociedade portuguesa. Mas, se virmos bem, a situação está a mudar, e convinha olharmos bem para as alterações profundas e muito rápidas que se verificam entre nós.
De facto, as razões que levaram à actual situação na Grã-Bretanha estão também a acumular-se entre nós: os pais cada vez acompanham menos os filhos desde tenra idade, acabando estes por socializar apenas com elementos da mesma faixa etária; a cada vez maior diferença entre os rendimentos das diferentes classes sociais ajuda a uma maior estratificação social; a crise grave do sistema educativo público beneficia claramente os filhos das classes com mais recursos financeiros; a diminuição acentuada do número de casamentos e o aumento de divórcios conjugam-se para diminuir a estabilidade familiar, o que tem consequências na formação da personalidade dos filhos.
Esta conjugação complexa de factores permite concluir que o vírus poderá já estar inoculado na nossa sociedade.
Na realidade, temos hoje um consumo claramente excessivo de álcool por parte dos jovens (mais de 30% consomem demais entre os 13 e os 17 anos). A promiscuidade é também um facto, com os jovens a iniciar a actividade sexual, muitas vezes desprotegida, cada vez mais novos. A cultura individualista alastra a olhos vistos, potenciada pelos altos níveis de desemprego e grande competitividade profissional.
Como sempre, é muito melhor prevenir do que remediar. Trata-se de uma área em que as próprias Cidades deverão passar a ter um papel importante na prevenção, porque, para além de se acudir às situações de risco iminente, está praticamente ainda tudo por fazer.
Com vista à sua própria sustentabilidade, a sociedade tem que promover atitudes de afecto pelos seus jovens e acompanhá-los no desenvolvimento das suas capacidades e ambições.
Publicado no Diário de Coimbra em 14 de Abril de 2008
domingo, 13 de abril de 2008
VERGONHA
Só posso manifestar o meu vivo repúdio por esta atitude e pela minha parte pedir desculpa aos visados enquanto militante do PSD e esperar que este senhor deixe de ser vice-presidente do partido o mais depressa possível.
Notícia:
Lisboa, 12 Abr (Lusa) - O vice-presidente do PSD Rui Gomes da Silva afirmou hoje que a RTP deveria recusar a contratação directa ou indirecta da jornalista Fernanda Câncio, porque ela tem "um relacionamento com o primeiro-ministro", José Sócrates.
sábado, 12 de abril de 2008
CONVITE À DANÇA
quinta-feira, 10 de abril de 2008
ET ÇA CONTINUE…
Sondagem CM/Aximage publicada hoje:
a) Intenções de voto.
PS: 35,7%
PSD: 26,0%
Abstenção: 45,2%
b) Variação das intenções de voto no último mês.
PS: +1,9%
PSD:-2,4%
c) Confiança para primeiro-ministro.
José Sócrates: 39,4%
Luís Filipe Menezes: 26,5%
d) Actuação do Governo.
Pior do que esperava: 52,7%
Melhor do que esperava: 11,8%
Igual ao que esperava: 33,3%