Com o petróleo a chegar aos 200 dolares, é preciso dizer:
AS GRAVURAS SABEM NADAR.
Barragem de Foz Coa: construam-me, porra!
jpaulocraveiro@ gmail.com "Por decisão do autor, o presente blogue não segue o novo Acordo Ortográfico"
domingo, 13 de julho de 2008
FRANK e JOBIM
Quando Frank Sinatra e António Carlos Jobim se econtraram, gravaram e legaram-nos esta notável interpretação da Garota de Ipanema muito jazzy:
Tenham um bom Domingo, se possível na praia.
Tenham um bom Domingo, se possível na praia.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
ROBIN HOOD
Numa altura em que se discutia a necessidade ou possibilidade de descida do Imposto sobre Produtos Petrolíferos, eis que da cartola da imaginação política sai mais um imposto: o Imposto Bobin dos Bosques. O Governo entendeu por bem inspirar-se no Sr. Berlusconi e deu numa de "tirar aos ricos para dar aos pobres".
Parece que a ideia é "sacar" às malvadas petrolíferas um quarto dos lucros indevidos que possam vir a ter com a gestão de stocks e subidas acentuadas do preço do crude entre os momentos da compra e da utilização da matéria prima: a tal especulação.
Das duas uma: ou se trata apenas de uma antecipação do imposto sobre os resultados das empresas, ou efectivamente o Governo acaba por ir aos bolsos dos accionistas da petrolíferas.
Espero sinceramente que se verifique a primeira hipótese, porque no caso da segunda já se sabe muito bem quem vai pagar o aumento de impostos: todos nós que temos que abastecer os depósitos das nossas viaturas com os combustíveis sobre cujos preços se vai repercutir o novo imposto e que disto não haja qualquer dúvida.
O que me fez mais impressão nem foi o Governo arranjar mais umas receitas de impostos. O que verdadeiramente me impressionou foi que nem um Deputado denunciasse mais este aumento de impostos.
Parece que a ideia é "sacar" às malvadas petrolíferas um quarto dos lucros indevidos que possam vir a ter com a gestão de stocks e subidas acentuadas do preço do crude entre os momentos da compra e da utilização da matéria prima: a tal especulação.
Das duas uma: ou se trata apenas de uma antecipação do imposto sobre os resultados das empresas, ou efectivamente o Governo acaba por ir aos bolsos dos accionistas da petrolíferas.
Espero sinceramente que se verifique a primeira hipótese, porque no caso da segunda já se sabe muito bem quem vai pagar o aumento de impostos: todos nós que temos que abastecer os depósitos das nossas viaturas com os combustíveis sobre cujos preços se vai repercutir o novo imposto e que disto não haja qualquer dúvida.
O que me fez mais impressão nem foi o Governo arranjar mais umas receitas de impostos. O que verdadeiramente me impressionou foi que nem um Deputado denunciasse mais este aumento de impostos.
terça-feira, 8 de julho de 2008
QUESTÕES DO MUNDO DE HOJE
segunda-feira, 7 de julho de 2008
CULTURA VIVA
Como todos os conimbricenses sabem muito bem, a nossa Cidade tem historicamente uma relação algo tensa com a Cultura.
Por um lado, à sombra da Universidade e do seu conhecimento, muita gente acha que só por isso Coimbra é automaticamente uma cidade de Cultura. E paralelamente desdenha-se muito facilmente das manifestações culturais mais ligadas às raízes populares.
Por outro lado, acções culturais de carácter digamos assim um pouco mais elitista por obrigarem a alguma formação cultural para a sua fruição plena ficam por vezes às moscas, incluindo as cadeiras reservadas às “entidades oficiais” e convidados institucionais.
São reflexos da velha cidade de “doutores”e “futricas” que infelizmente ainda se vão por vezes manifestando.
Contra este velho e ultrapassado maniqueísmo da nossa cidade foi dado há poucas semanas um passo significativo, pelo que tenho todo o gosto em salientá-lo nestas minhas breves linhas semanais.
De facto, esse é um dos significados do Protocolo de cedência do Pavilhão de Portugal à Orquestra Clássica do Centro.
A música, nomeadamente a dita clássica, é uma das expressões culturais que mais elevam o génio humano e que de forma mais eficaz contribuem para aproximar pessoas de diferentes condições e origens.
A existência da Orquestra Clássica do Centro em Coimbra é importantíssima para colocar o nível cultural da Cidade num patamar superior e para cortar transversalmente as velhas estratificações que referi acima. É igualmente fundamental para ajudar a criar uma cultura musical na juventude da nossa terra onde a construção de um Conservatório tem encontrado tantas dificuldades.
Muitas cidades da Europa e do resto do mundo se têm afirmado a nível internacional pelas suas orquestras e pela promoção dos mais variados festivais musicais. Para que isso aconteça é necessário preparar bases que não podem deixar de passar pela existência de muitos e bons músicos e de um ambiente cultural propício.
A entrega do Pavilhão de Portugal à Orquestra Clássica do Centro pela Câmara Municipal é um passo nessa direcção pelo que não pode deixar de se salientar e aplaudir. É a manifestação do cuidado colocado pela actual Câmara na promoção da Cultura, numa das áreas que reconhecidamente mais pode beneficiar as populações a longo prazo, em especial as camadas jovens.
Os programas já apresentados pela OCC para os próximos meses, aproveitando a estrutura física que agora lhe foi entregue são a demonstração daquilo que acima escrevi.
Faço votos para que o verdadeiro herói da divulgação da cultura musical que é o Maestro Virgílio Caseiro bem como a Dra. Emília Martins sejam bem sucedidos nesta nova fase da “sua” Orquestra e que a Cidade e toda a Região Centro venham a reconhecer o seu trabalho, fornecendo muitos e assíduos espectadores para os espectáculos e restantes iniciativas que vão acontecer (ver aqui).
Publicado no Diário de Coimbra em 7 de Julho de 2008
domingo, 6 de julho de 2008
sábado, 5 de julho de 2008
INTERLÚDIO
Porque há coisas muito mais importantes, este site vai estar em baixa intensidade durante cerca de uma semana.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
NOSTALGIA
Há dois carros americanos do fim dos anos sessenta, quase desconhecidos por cá e que me dizem muito por motivos sentimentais e de cuja condução tenho muitas saudades:
Um é o Oldsmobille Toronado de 1968 que é um verdadeiro clássico e talvez o automóvel mais potente que se fabricava então nos EUA, a par do Cadillac ElDorado com o qual partilhava o motor V8 com 6 litros de cilindrada:
O outro é o Buick Riviera de 1970, um must de design da época:
Um é o Oldsmobille Toronado de 1968 que é um verdadeiro clássico e talvez o automóvel mais potente que se fabricava então nos EUA, a par do Cadillac ElDorado com o qual partilhava o motor V8 com 6 litros de cilindrada:
O outro é o Buick Riviera de 1970, um must de design da época:
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