domingo, 21 de dezembro de 2008

Canção de Solveig

Outra grande canção, por Lucia Popp (Canção de Solveig de Peer Gynt - Grieg):

PACO DE LUCIA

Os fins de semana também servem para ouvir de novo velhas músicas que nos estão no ouvido e que há muito não ouvimos.
É o caso desta, tocada por um trio absolutamente espantoso que chegou a editar um álbum que nunca mais encontrei.
No entanto, o you tube consegue a proeza de nos dar todas aquelas músicas que julgávamos perdidas.

PACO DE LUCIA , John McLaughlin , AL DI MEOLA:

sábado, 20 de dezembro de 2008

PAÍS SEM CRÉDITO

Se a notícia que hoje faz manchete na capa do Expresso é verdadeira, então a situação do país é ainda muito pior e mais perigosa do que se receava.
O facto de a Caixa Geral de Depósitos não conseguir financiar-se lá fora, apesar de inteiramente de capital público e apesar da garantia do Estado português, só pode traduzir-se na falta de credibilidade externa do país, que gera falta de confiança para nos emprestarem dinheiro.
Agora percebo bem o aspecto claramente angustiado dos membros do Governo quando há oito dias apresentaram o plano anti-crise.
Isto não está mesmo nada fácil.

Esta vida de marinheiro

Brel:

Fim de semana

"A mulher é o futuro do homem"
Passado, presente e futuro, acrescentarei eu.
Jean Ferrat:

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

ESTATUTO DOS AÇORES

Pronto, aconteceu.
O aborto jurídico foi confirmado pela Assembleia da República.
A posição tomada pelo PSD foi deprimente. Os senhores Deputados foram obrigados pela Direcção do Grupo Parlamentar a abster-se, tendo havido uns 16 que emitiram declaração de voto, manifestando-se discordantes do sentido do voto a que foram OBRIGADOS.
A própria Direcção do Grupo Parlamentar manifestou a sua opinião contrária ao Estatuto, enquanto OBRIGAVA os senhores deputados a abster-se. E estes aceitaram as ordens como cordeirinhos, enquanto a única reacção de alguns foi a declaração de voto.
Por outro lado, a mesmíssima Direcção autorizou dois Deputados a votarem a favor do Estatuto, o que permitiu que fosse aprovado por dois terços, embora tal não fosse necessário. a cereja em cima do bolo.
Absolutamente lamentável: todos saem mal na fotografia. Pelos vistos com medo de uma cisão do Dr. Mota Amaral, o que não passa de uma anedota de mau gosto.
Para ter amigos destes, mais vale o Presidente ter inimigos.
Por outro lado, quem não é capaz de fazer política a sério devia, isso sim, abster-se disso e ir dar aulas na Universidade ou fazer outra coisa qualquer que não tenha consequências negativas para a comuidade.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

UMA QUESTÃO DE ESTATUTO

Para que fique registado, espero que os e as responsáveis do PSD aproveitem bem esta noite para pensarem na figura que estão prestes a fazer quanto ao Estatuto dos Açores e decidam ainda ficar do lado da legalidade e do Presidente da República e que, já agora, se borrifem para o Dr. Mota Amaral que não tem nada para oferecer a este país.
Tenho dito

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

ONTEM E ANTEONTEM

Bowie meets Crosby:

O PAU E A CENOURA

O ministro das Finanças ameaça os Bancos de lhes retirar os avales se não começarem a emprestar dinheiro "às pessoas e às empresas" como agora se diz.
Não sou financeiro, mas suspeito que nestes dias que correm os problemas dos bancos têm mais a ver com a sua própria sustentabilidade do que com solidariedades com o Governo.
Os bancos são privados e não têm nada que receber ordens dos governos, que já têm a CGD para isso.
Claro que o facto de garantir condições de subsistência aos bancos, é uma tentação para tentar ir mais além e mandar neles. No entanto, os bancos têm que pensar no dia a dia, e nos próximos anos, devendo mesmo evitar a facilidade de crédito que existiu nos últimos anos. Por outro lado, as garantias do Estado vão ser pagas e bem pagas, pelo que esta espécie de chantagem não faz sentido nenhum.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Credibilidade

Santana Lopes vai mesmo ser candidato à Câmara de Lisboa pelo PSD.
Até me parece que pode ter um bom resultado e mesmo ganhar.
Mas a escolha destrói a ideia de credibilidade e coerência, cruciais em qualquer altura, mas principalmente em crise total instalada.