quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O MAR


Há muitos anos virámos costas à Europa e fomos para o mar. Depois virámos costas ao mar e fomos (?) para a Europa. Já é tempo de deixarmos de ser parvos e usar o melhor dos dois mundos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ESTA NOSSA CIDADE



Esta nossa Cidade que é Coimbra está hoje perante escolhas cruciais que definirão qual será o seu futuro nas próximas dezenas de anos. É já um lugar-comum dizer-se que a competição internacional se faz hoje entre cidades e não entre países. E se isso se verifica a nível mundial onde as grandes cidades com Singapura, Xangai, S. Paulo, Londres ou Nova Iorque claramente competem entre si, é particularmente verdade no interior da União Europeia onde as cidades médias lutam hoje pela sua própria competitividade num espaço económico, social, e político comum.

É para este espaço e para este mundo que Coimbra tem que olhar e já não para uma região que hoje a limita. Longe vai o tempo em que políticos de vistas curtas olhavam para a região centro como um região multipolar em que Coimbra surgiria apenas como mais uma entre as cidades da região. Chegou a propor-se uma Região em que a respectiva capital rodaria entre as suas diversas cidades.

A sua localização geográfica é privilegiada e isso não depende da vontade de políticas nacionais, por mais desastradas que sejam. Claro que as ligações rodoviárias ao interior são basicamente as mesmas de há dezenas de anos, afastando cada vez mais Viseu, a Guarda, a Covilhã e Castelo Branco de Coimbra, o que tem consequências económicas claramente negativas para a nossa cidade, já que favorece as ligações daquelas cidades a Lisboa e ao Porto. Mais uma vez a nossa disparatada macrocefalia a funcionar e não é certamente por acaso. A nossa estação de caminho de ferro cuja remodelação ficará eternamente à espera de um mítico e fantasioso TGV entre Lisboa e Porto é uma vergonha nacional e não de Coimbra.

As fraquezas e forças da nossa cidade, todos nós as conhecemos e não vale muito a pena falar delas. Qualquer empresa de consultadoria exterior que elabore um plano estratégico diz o que nós todos sabemos, porque vemos, ouvimos e lemos todos os dias (embora eventualmente uma listagem seriada do que há e do que poderá haver seja certamente útil) .

Também não é a gritar muito alto e com voz grossa por Coimbra, que se consegue algo, a não ser conseguir ser ouvido pelos vizinhos do lado.

Coimbra tem dentro de si todas as potencialidades para se afirmar num contexto internacional. A sua História que se confunde com a História de Portugal durante toda a Primeira Dinastia é motivo mais do que suficiente para criar todo um “cluster” turístico verdadeiramente excepcional. A existência de um serviço de Turismo próprio de Coimbra, seja empresa ou outro qualquer está mais que justificada. E ao ver há poucos dias espalhados pela cidade cartazes do Turismo de Portugal em que aparecia uma foto do Porto com a legenda “região norte, Douro e Porto”, uma foto de Lisboa com a legenda “região vale do Tejo e Lisboa” e ainda uma foto de Coimbra com a legenda “região Centro” sem a palavra Coimbra, fiquei ainda mais convencido da justeza dessa opção. Só estranhei que ninguém por cá tivesse dado por isso, mas os habituais berradores por Coimbra deviam andar distraídos.

As novas actividades económicas sofisticadas de Coimbra, quase todas saídas da excelente incubadora do Pedro Nunes colocam-nos já no mundo global e não na região. Neste contexto, o Centro de Congressos do Convento de S. Francisco finalmente em obra, é uma das últimas infra-estruturas de que Coimbra precisava para ser competitiva. Juntamente com o i Parque, claro. Mesmo porque Coimbra já dispõe hoje de infra-estruturas básicas ao melhor nível do país.

Daqui para a frente, precisamos é de organização, convergência de esforços e ideias claras: software e já não hardware.

Publicado originalmente no Diário de Coimbra em 8 de Novembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

CUNHAL 2

Claro que hoje sabemos de tudo, nomeadamente pelo livro da Zita Seabra, mas é impressionante ver Cunhal em acção ao vivo!

CUNHAL

A RTP Memória está a transmitir o célebre debate entre Soares e Cunhal em 75. Impressionante o discurso de Cunhal: não foge um milímetro da revolução bolchevique para Portugal. Aquele homem sabia bem o que estava a fazer.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Bancos em Portugal

Os lucros dos bancos portugueses são de 4 milhões de euros por dia (CGD não incluída). No circuito entre o Estado, o BCE e os bancos que deixa a liquidez completamente fora do resto da economia, parece que há alguém que ganha.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

na ONU é que Guterres está bem (longe daqui)

Ler este post de "O cachimbo de Magritte" sobre o papel de Guterres nos nossos problemas de hoje

A ler

Acege em Coimbra

Continuando a abordagem do tema geral escolhido pela Acege para o corrente ano - “Portugal tem futuro: a missão dos líderes empresariais cristãos” – iremos ter o nosso próximo almoço-debate do Núcleo da ACEGE de Coimbra no dia 11 de Novembro, como habitualmente no salão da Sé Velha a partir das 13:00 horas.

Teremos connosco o Dr. Alexandre Relvas, empresário bem conhecido e interventor social e político de grande notoriedade.

Na sua intervenção, o Dr. Alexandre Relvas irá começar por apresentar uma visão geral da “Estratégia da Logoplaste” e, aproveitando a sua experiência empresarial, passará de seguida a um conjunto de Reflexões e propostas para uma nova Política Económica que permita promover a competitividade e as exportações.

Agradecemos que as inscrições nos sejam comunicadas até ao fim do dia 8 de Novembro para nos facilitar as tarefas logísticas, podendo os associados da ACEGE levar convidados que possam ter interesse em participar.

O custo da participação é de 20€, sendo o pagamento efectuado no local.