domingo, 25 de novembro de 2007

25 DE NOVEMBRO, SEMPRE

Associo-me ao 31 da Armada na celebração desta data.
Hoje em dia há um esquecimento generalizado ( suponho que intencional) do significado daquele dia de 1975.
Durante anos foi sustentado o mito de que foi a Direita (a Reacção) que levou os pára-quedistas a sair, enganados, coitados.
Depois de ler o livro de Zita Seabra tenho hoje a certeza de que aquilo de que desconfiava era a verdade. Aquela era para ser a data do Outubro português, depois de Abril ter sido o nosso Fevereiro, à semelhança do que sucedeu na Rússia com Lenine.
Tal não sucedeu, graças a muita gente, mas sobretudo à coragem e acção determinada de Eanes e Jaime Neves no momento certo.
Felizmente, a sequência da História veio a permitir que todas as opiniões e alternativas políticas tenham o seu lugar em Portugal, incluindo as dos que o tentaram evitar naquele dia.
É devido ao 25 de Novembro que o 25 de Abril é a data da celebração da liberdade.

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