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sábado, 26 de janeiro de 2008
OBRIGADO À VIDA
Este sem abrigo que dorme ao relento em pleno Dezembro de 2007 na Baixa de Coimbra no rebate da montra de um banco é a nossa vergonha colectiva.
Ainda há poucos anos praticamente não havia sem-abrigos em Coimbra. Hoje são largas dezenas. O que é que a nossa geração está a fazer ao país para gerar cada vez mais e mais grave exclusão social?
O espantoso "gracias a la vida " de Mercedes Sosa faz-nos pensar seriamente no que temos que agradecer ao que a vida nos trouxe, mas também nas nossas responsabilidades colectivas.
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2 comentários:
Foi com enorme satisfação que "nos" redescobrimos e reencontramos há alguns meses numa rua de Coimbra. A vida levou-me mais para norte, até ao Porto e um natural afastamento de Coimbra e da maioria dos meus "amigos" desses tempos sucedeu com naturalidade.Fico feliz com a possibilidade que o nosso reencontro me trouxe de voltar ao contacto com o que, afinal, faz parte do meu passado mas também da minha história com todos os consequentes reflexos no presente. Mais satisfeito e com uma pontinha de alegria por ver que os desfavorecidos, os sem fortuna da vida, ainda constituem preocupação para ti. Afinal não mudámos tanto como eu pensava e os valores menos materiais da nossa juventude ainda são importantes. Pena que já sejamos poucos a pensar assim, ainda bem que não seremos, concerteza, os últimos.
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