Como todos sabemos, o "Tratado de Lisboa" que já foi o assunto mais importante da União Europeia deverá ser aprovado até ao fim do presente ano, com um novo referendo a realizar na Irlanda.
Claro está que a resolução da actual crise económica e financeira se sobrepõe aos problemas organizativos (bom, isto não é verdade para todos, já que em Portugal a AR achou mais importante discutir o "casamento" dos homossexuais, mas enfim...)
Por outro lado, o tratamento dado à Irlanda por alguns líderes, nomeadamente a Sra. Angela Merkel não deverá ser esquecido pelos irlandeses na hora de votar, pelo que o resultado do referendo poderá ser contrário aos desejos de Bruxelas.
No entanto, convinha não esquecer esta questão. Provavelmente, deveria ser dado um passo em frente, deitar para o caixote do lixo aquela proposta e avançar decididamente para o federalismo europeu.
A falta de capacidade europeia em responder a uma voz a um problema grave e concreto para todos, mostra que a orgânica interna da União tem que ser repensada e modificada urgentemente.
Receio é que os actuais líderes europeus não sejam capazes de dar esse passo.
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