domingo, 19 de abril de 2009

ACEGE

Neste fim-de-semana decorreu o 4º Congresso da ACEGE .
Foi um fórum notável em que foi possível ouvir comunicações de grandes especialistas que abordaram os diversos aspectos da actual crise, com uma análise das diversas causas que a provocaram, bem como os caminhos de saída. Deu para perceber que não houve uma ou duas causas, mas um conjunto de problemas que, em conjunto, criaram uma situação sem saída que não fosse a crise. Tal como um avião nunca cai apenas por um problema, mas pela conjugação de vários em simultâneo.
Para se ter uma ideia daquilo que se passou, basta dizer que na cerimónia de abertura falaram (e de que maneira), o Cardeal Patriarca D. José Policarpo, o Presidente da Comissão Europeia Durão Barroso e o Presidente da República Cavaco Silva. Em nome da casa, falaram João Alberto Pinto Basto e António Pinto Leite. Do discurso de Cavaco Silva já toda a comunicação social se fez eco, pelo significado e importância do que disse. António Pinto Leite proferiu um discurso absolutamente brilhante, que deixou entusiasmados todos os presentes na sala, que o brindaram com uma salva de palmas que parecia não terminar.

Na primeira mesa participaram Diogo Lucena, Luis Campos e Cunha eAntónio Horta Osório. O moderador foi o Pe. João Seabra.
Na segunda mesa, moderada por Manuel Braga da Cruz, participaram Raul Diniz, Raul Galamba e José Luis Simões.
Na terceira mesa, moderada por José Roquette, intervieram Isabel Jonet, Henrique Granadeiro e Alexandre Relvas.

Ficou evidente que se aplica ao sistema económico de mercado, o mesmo princípio que à democracia, isto é: é o pior sistema, à excepção de todos os outros.
Recado fundamental: Haja valores e não se esqueçça o bem-comum nas empresas.
Outra ideia a reter: apesar do que se diz por aí, o país continua a ter pessoas brilhantes que podem dar muito para construir um futuro melhor para todos nós, fora e dentro dos partidos: que os responsáveis políticos os ouçam são os meus votos.

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