Passam agora setenta anos sobre um dos factos mais importantes da Segunda Guerra Mundial, que tem sido motivo de celebrações em diversos locais da Bélgica Holanda e França. Após o desembarque na Normandia em 6 de Junho de 1944, as tropas aliadas avançaram irresistivelmente a caminho da Alemanha, visando a derrota final de Hitler e do seu “império dos mil anos”. Em Dezembro desse ano, Hitler organizou e comandou pessoalmente aquilo que no seu delírio supôs ser a batalha que derrotaria finalmente os aliados. Os alemães juntaram diversos exércitos num total de cerca de 250.000 homens com equipamento militar poderosíssimo incluindo dois exércitos de panzers e organizaram um contra-ataque fulminante de surpresa através das Ardenas, com vista a ocupar o porto de Antuérpia e quebrar os fornecimentos aliados. Foi uma das batalhas mais terríveis do teatro de batalha europeuna segunda Grande Guerra, não só pelas baixas que provocou, mas também pela ferocidade de que se revestiu. Fundamentalmente, foram os exércitos americanos que fizeram frente às terrível ofensiva alemã. Diversos factores contribuiram para as dificuldades com que se defrontaram as tropas aliadas na ofensiva das Ardenas. As nuvens e nevoeiro persistente anularam a vantagem aérea dos aliados. A ofensiva alemã apanhou os aliados de surpresa, não só porque conseguiram manter em segredo a sua preparação, mas também porque foram enviadas largas dezenas de alemães vestidos com fardas americanas para trás das linhas da frente aliadas, que confundiram os altos comandos com informações falsas. Com neve e frio intenso que só por si causaram milhares de baixas, os soldados americanos foram cercados e derrotados em diversos locais da floresta das Ardenas.
No entanto, num local crucial para a passagem do grosso dos exércitos alemães para Antuérpia, um punhado de soldados americanos do regimento 101º de Aerotransportados resistiu heroicamente durante vários dias às ofensivas alemãs, até à chegada salvadora do 4º Exército americano. Ficou para a História a resposta do Gen.
É costume
dizer-se e eu concordo, que todas as guerras são injustas. Quem sofre mais nas
guerras são soldados que apenas cumprem ordens e servem muitas vezes de carne
para canhão, além de civis que são esmagados no caminho das armas. Mas, apesar
de injustas, há guerras que são necessárias. Infelizmente. Se hoje celebramos o
Natal em Paz, é porque muitos se sacrificaram e deramaprópria vida para que
isso fosse possível, mesmo em épocas de Natal não tão distantes no tempo quanto
isso e não devemos esquecer isso nunca.
A quem me lê,
desejo um Bom Natal em Paz.
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