As vacinas para o COVID-19 foram desenvolvidas muito mais rapidamente do que é normal.
Ao contrário do que também é normal, as empresas farmacêuticas receberam contribuições financeiras muito elevadas de governos e organizações não lucrativas.
Exemplos tirados da imprensa (Jornal de Notícias):
No total, os governos contribuíram com 7 mil milhões de euros, as organizações não lucrativas dispenderam 1,6 mil milhões de euros e as farmacêuticas gastaram 2,8 mil milhões de euros, segundo a empresa de análise de dados científicos Airfinity, citada pela BBC.
Por exemplo, a vacina da Pfizer/BioNTech, que já começou a ser administrada no Reino Unido, de um total de 443 milhões de euros, recebeu 218 milhões de governos e 109 milhões de investidores privados.
A Moderna, que investiu 647 milhões de euros, recebeu 654 milhões em apoios públicos.
E a vacina da Oxford/AstraZeneca, de um total de 1,8 mil milhões de euros, recebeu 1,2 mil milhões de governos e 545 milhões de organizações não lucrativas.
As patentes têm que existir, caso contrário na próxima pandemia não haverá corrida à produção de vacinas. Mas, neste caso, têm que ter os financiamentos públicos em causa.
Sem comentários:
Enviar um comentário