Num dia destes, no meu passeio matinal com o cachorro, encontrei uma equipa de pessoal a tratar de uma zona ajardinada anexa ao Mosteiro de Celas, junto ao acesso do antigo pediátrico, onde se encontra a funcionar provisoriamente uma unidade de saúde de Celas. Aquilo estava, de facto, um verdadeiro nojo e precisava de limpeza. O pessoal estava a utilizar máquinas de corte de fio. No dia seguinte passei lá de novo. Os sacos e outros recipientes de plástico que lá estavam no meio do matagal lá continuavam, agora reduzidos a pequenos pedaços e mesmo micro pedaços, que ninguém se deu ao trabalho de os recolher e levar para local adequado. Mas pior, muito pior, é que afinal a área em causa tinha um sistema de rega automática, tendo os aspersores sido quase todos destruídos e deixados no local como o resto. E isto já não é desleixo ou incompetência: é crime económico! Nem sei se a brigada era da Câmara, da Junta de Freguesia ou de empresa contratada, nem me interessa. O que importa é a forma como os espaços públicos são tratados, do ponto de vista ambiental, mas também económico.
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