quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

"O saneamento de Marcelo"

A razão de Maria Filomena Mónica e a sem vergonha da RTP.
Eu também gosto de Marcelo.
Aqui no jornal "i":

http://www.ionline.pt/conteudo/41632-o-saneamento-marcelo


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Nova categoria de assessores

Os maquilhadores que retocam:

ABORTO JURÍDICO?

É só mais um:

http://aeiou.expresso.pt/e-um-verdadeiro-aborto-juridico=f557078

Cidades de ontem e de hoje

Como já referi nestas crónicas, a população portuguesa, está cada vez mais urbanizada, acompanhando a tendência do resto da Europa. No decorrer do século XX, a população de Portugal cresceu de cerca de 5 milhões de habitantes para quase 11 milhões, isto é, praticamente duplicou. No entanto, a evolução da população neste século em que vivemos é completamente diferente. Perante o presente “inverno demográfico”, as previsões do INE apontam para um decréscimo da população portuguesa que, por volta de 2050, deverá rondar os 9 a 10 milhões de habitantes. Essa população deverá estar muito mais envelhecida do que hoje e será, portanto, mais gregária e menos móvel, originando alterações na forma de viver em geral e nas cidades, em particular.
O ritmo frenético da construção civil que caracterizou as nossas últimas décadas deverá reduzir-se substancialmente. Os próprios instrumentos de ordenamento territorial deverão reflectir esta nova situação, pelo que os municípios deverão encarar os seus PDM’s de uma forma totalmente diferente, não fazendo sentido que se continue a prever um aumento da edificabilidade que multiplique por três ou por quatro o actual nº de habitações que já é mais do que suficiente para as necessidades.
Por outro lado, começa a colocar-se com muita acuidade a questão da reabilitação do edificado existente. Esta reabilitação abrange não só os Centros Históricos das cidades que os possuem como Coimbra, mas muitos edifícios construídos nas décadas de 50, 60 e mesmo 70 do século passado, quase sempre localizados no interior das cidades, bem servidos por infra-estruturas e apoios urbanos, como escolas, serviços de saúde, jardins, comércio de proximidade, transportes públicos, etc.
É comum, entre quem se dedica a estes assuntos, referir que em Portugal a relação entre construção nova e reabilitação é de 76%/24%, quando nos países da União Europeia essa relação média é de 47%/53%. Estes números reflectem bem o que tem sido a construção da habitação em Portugal e a profundidade das reformas que é necessário fazer neste sector. Não vale a pena estar aqui a apresentar as causas que levaram a esta situação que são sobejamente conhecidas, entre as quais avulta o financiamento das Autarquias, o congelamento das rendas, a legislação urbanística e, em particular, a utilização da figura do loteamento, bem como a evolução das taxas de juro após o Euro e o regime de crédito para a construção por parte das entidades bancárias.
O que é facto é que existem milhares de fogos devolutos no interior das cidades, a necessitarem de reabilitação ou simples renovação. Estas habitações são em regra mais espaçosas do que os apartamentos novos e o seu preço após reabilitação, é claramente inferior às habitações novas. Em termos sociais, a reabilitação é também muito vantajosa dado que evita a ampliação exagerada de infra-estruturas com os custos actuais e futuros que isso acarreta. Os habitantes das zonas centrais das cidades perdem muito menos tempo em deslocações casa-trabalho o que é igualmente uma grande vantagem, para além de se potenciar a utilização de transportes públicos, tema importante face às actuais alterações climáticas. A reabilitação/recuperação dos prédios potencia igualmente o desenvolvimento do mercado do arrendamento, condição crucial para a qualidade de vida dos novos casais que necessitam de habitação e não podem ficar “amarrados” à mesma hipoteca bancária durante dezenas de anos.
Perante a situação descrita, sendo hoje Portugal um país que atravessa uma grave crise financeira e de crescimento e que vai durar certamente alguns anos, a reabilitação do edificado existente corresponde, muito para além de um embelezamento das nossas cidades, a uma necessidade económica imperiosa. O valor gerado na reabilitação das cidades é muito superior ao do investimento idêntico em construção nova na expansão das cidades. É tempo de o Estado assumir a sua quota-parte na responsabilidade da degradação do património imobiliário, comparticipando na sua reabilitação, o que terá ainda o efeito lateral de contribuir para a recuperação económica de uma forma socialmente muito mais justa e sustentada do que através de grandes obras.

Publicado no Diário de Coimbra em 11 de Janeiro de 2010

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

SCUTs

Ora aí está. Os Srs. Autarcas do Norte saíram todos satisfeitos da reunião com o Sr. Ministro das Obras Públicas. Parece que vão arranjar um esquema de os utilizadores frequentes (diários) não terem que pagar. Não havia um único jurista na sala que os alertasse que essa solução é capaz de ser inconstitucional?

Serviço público

Um site muitíssimo útil, quer para descobrir qual a seguradora de um carro que nos tenha batido e fugido; quer para perceber a história (através de quantos seguros foram feitos) de um carro que se compre em segunda mão:
http://www.isp.pt/NR/exeres/019EEB91-E357-4A7C-8BD2-B62293701692.htm


A ESQUERDA TEM MEDO DO POVO?

Segundo os noticiários de hoje, a esquerda vai responder negativamente ao pedido de mais de 90.000 portugueses (que ainda se deram ao trabalho de o fazer) para que se referende o chamado "casamento gay" ou alegre, em tradução livre.
Já sabíamos que as vanguardas se afastam muitas vezes do povo, agora que sequestrem todo um povo, sem sequer terem que recorrer a armas, isso já é novidade. Este tipo de atitudes dá normalmente maus resultados.


DESILUSÃO

Segundo investigadores britânicos, o famoso ponto G não passa de uma invenção alimentada por revistas e terapeutas (jornal i de hoje).Tanta gente à procura dos Gambozinos e afinal eles não existem.