quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O problema com a Arte Moderna

Polícia do género

 Ainda o Despacho dos secretários de estado João Costa e Rosa Monteiro;

Artigo 4.º
Mecanismos de deteção e intervenção
1 - As escolas devem definir canais de comunicação e deteção, identificando o responsável ou responsáveis na escola a quem pode ser comunicada a situação de crianças e jovens que manifestem uma identidade ou expressão de género que não corresponde à identidade de género à nascença.
2 - A escola, após ter conhecimento da situação prevista no número anterior ou quando a observe em ambiente escolar, deve, em articulação com os pais, encarregados de educação ou com os representantes legais, promover a avaliação da situação, com o objetivo de reunir toda a informação e identificar necessidades organizativas e formas possíveis de atuação, a fim de garantir o bem-estar e o desenvolvimento saudável da criança ou jovem.

Isto é,  se uma menina gostar de azul e de brincar com carrinhos ou um menino gostar de bonecas e de brincar às casinhas, a polícia do género deve agir e tratar de ajudar a criança ou jovem a "revelar" por inteiro o seu género diferente da "identidade de género à nascença", que a mãe Natureza não sabe o que faz e este idiotas sim. IDIOTAS, sim. PORRA.

Esta gente é criminosa  e está no poder. Perigo, muito perigo.

Géneros para todos

"...As escolas devem garantir que a criança ou jovem, no exercício dos seus direitos, aceda às casas de banho e balneários, tendo sempre em consideração a sua vontade expressa e assegurando a sua intimidade e singularidade..."
A partir de agora as pessoas com aspecto exterior de meninos ou meninas podem ir à casa de banho que mais lhes aprover.
Isto por despacho !!!! de um secretário de estado e uma secretária de estado (despacho 7247/2019 de 16/8/2019) de seus nomes João Miguel Marques da Costa e Rosa Filomena Brás Lopes .
Parabéns aos idiotas, que não têm outro nome.

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Do que o país não precisa


Há muita coisa que, ou erradamente temos como fazendo parte normal da vida democrática, ou então que nos é proposta como fundamental, que devemos observar com atenção e cuidado porque a realidade permanece escondida por trás de biombos cuidadosamente construídos para nos levar ao engano. Principalmente nestes tempos que muitos tentam apresentar como sendo de novos populismos, e que de novos não têm nada, a prudência é cada vez mais necessária, mas também a coragem de denunciar, mesmo contra a corrente, não permitindo que matérias importantes sejam sequestradas pelos diversos inimigos da democracia.
O mapa oficial para as eleições legislativas de 6 de Outubro foi publicado há poucos dias. Embora continuando com o mesmo número de deputados (nove), o círculo eleitoral do distrito de Coimbra perdeu quase 11.000 eleitores relativamente às eleições de 2015, quando tinha perdido pouco mais de 4.000 entre as eleições de 2011 e de 2015. Já o distrito da Guarda viu o número de deputados que elege descer de quatro para três, tendo perdido quase 12.000 eleitores, enquanto o distrito de Viseu baixou de nove para oito pelo desaparecimento de cerca de 24.000 eleitores. Por curiosidade, acrescente-se que os círculos eleitorais de Lisboa e do Porto passam a eleger mais um deputado cada, pelo crescimento de 20.000 eleitores na capital e quase 4.500 no Porto.
Curiosamente, também por estes dias foi apresentado o relatório final da “Comissão Independente para a Descentralização” que conclui pela vantagem da criação das regiões administrativas, o que não surpreenderá ninguém dado o perfil dos seus membros, a começar pelo seu presidente, o socialista João Cravinho que iniciou a sua carreira técnica, ainda antes do 25 de Abril, precisamente na altura da criação das Comissões de Planeamento Regional, como Director-Geral do Planeamento da Indústria. Data desse tempo a delimitação-base das áreas de planeamento regional, que ainda hoje (com algumas alterações devidas ao crescimento das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e adaptação artificial para maximizar fundos europeus) serve de base às áreas de actuação das actuais CCDR’s.
Apetece dizer que, depois de tantos anos de planeamento e estudo regionais que remontam aos inícios dos anos 70, o resultado do desenvolvimento territorial nacional é aquele que o mapa oficial das eleições legislativas de Outubro de 2019 reflecte e de que os exemplos apresentados da região Centro são apenas uma amostra do que se passa em todo o país. Isto é, se há 30/40 anos a discussão da criação de regiões fazia sentido, hoje está claramente ultrapassada pela História. Claro que a conclusão imediata dos políticos que vamos tendo é que, precisamente agora é que o país vai mudar, se formos para a frente com a regionalização. Engano dos enganos, para levar crédulos na conversa encantatória. Aquela Comissão dita para a Descentralização, e que se verifica que na realidade era para a Regionalização, deveria apresentar alternativas, suas vantagens, perigos e inconvenientes, para além dos respectivos custos financeiros e políticos e não apontar um caminho que nada nem ninguém pode garantir que venha a ser o melhor para o nosso futuro colectivo.
Como é normal, logo algumas personalidades políticas manifestaram a sua satisfação pelos resultados da Comissão, não sendo de admirar que muitas delas sejam autarcas que aproveitam para esquecer as Comunidades Intermunicipais que eles próprios apresentam como altamente positivas. A criação de um patamar intermédio da administração pública entre as autarquias e o Governo apresenta imensas oportunidades, não para construir novas infraestruturas e equipamentos que já são claramente excessivos para as necessidades, mas para criar lugares políticos imediatos e uma imensa nova camada de funcionalismo público que existirá apenas para auto-sustentação das regiões administrativas.
Do que Portugal não precisa é de seguir o caminho seguido por outros países ao optarem pela regionalização e que hoje se defrontam com problemas regionalistas centrífugos de grande gravidade, produzindo mesmo pulsões independentistas desnecessárias. 

Publicado originalmente no Diário de Coimbra em 19 de Agosto de 2019

Last of the Mohicans (Guitar instrumental)

Posicionamento político de Rui Rio


 Ainda bem que o diz. Os portugueses ficam muito mais esclarecidos.

Rui Rio: “António Costa é muito mais à esquerda do que eu”