jpaulocraveiro@ gmail.com "Por decisão do autor, o presente blogue não segue o novo Acordo Ortográfico"
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
BOM ANO NOVO
O tempo pode referir-se a um fenómeno climático. Hoje em dia é mesmo um dos problemas mais discutidos, devido ao chamado aquecimento global. A História da Terra já assistiu a períodos de gelo global, a épocas de grandes calores e a curtas eras de temperaturas relativamente amenas como a actual, que permitiu à Humanidade desenvolver-se e criar a sua própria civilização.
Outra concepção de tempo refere-se à duração de acontecimentos que se mede por períodos de tempo.
Pode dizer-se que a capacidade de “medir” o tempo, isto é, medir períodos de tempo é a base da civilização humana, desde o início da astronomia até à física quântica de hoje.
Ao longo da História, foram sendo adoptadas várias bases para nos orientarmos no tempo, tendo surgindo vários calendários para divisão do ano, que corresponde a uma translação da Terra à volta do Sol. O calendário gregoriano em vigor desde o século XVI, com o ano de 365 dias e os meses de 30 e 31 dias acrescidos do sistema dos anos bissextos, deu-nos uma base estável para nos entendermos todos sem uma grande acumulação de erros.
Durante muito tempo acreditou-se que o tempo era infinito isto é, que tinha existido desde sempre, permitindo que a realidade pudesse ser representada de forma simples através de três dimensões físicas e o tempo, que seria a quarta dimensão.
Depois, Einstein revolucionou tudo com a sua “Relatividade Geral”. Hoje acredita-se que houve um momento inicial para tudo, ao qual se chamou “Big Bang”, estando o universo em expansão e devendo em consequência prever-se igualmente um fim para tudo.
Aquela noção do tempo absoluto em que acreditaram tanto Aristóteles como Newton, foi igualmente colocada na prateleira.
A nova noção de espaço e tempo trazida por Einstein implica que o espaço-tempo não é rectilíneo e sim curvo, tendo nós uma ideia tão errada da realidade como aquela que Galileu desmontou e que era verdade “absoluta” desde Aristóteles.
De qualquer modo, a convenção do calendário gregoriano ainda nos serve perfeitamente para o dia a dia. Aquele calendário, na sua continuidade, diz-nos que hoje é o último dia do ano de 2007, sendo amanhã o primeiro dia do ano de 2008.
A base anual serve para fechar contas e fazer relatórios de actividades a todos os níveis, desde o individual ao das empresas e até do Estado. Serve também para abrir novas contas e iniciar projectos, o que é muito mais importante.
A todos os leitores e ao Diário de Coimbra “que tão amavelmente me acolhe nas suas páginas”, um bom ano de 2008.
Publicado no DC em 31 Dezembro 2007
domingo, 30 de dezembro de 2007
E DEPOIS DO INVERNO
INVERNO
Esta interpretação de Nigel Kennedy reconciliou-me com o Vivaldi das QUATRO ESTAÇÕES que já não podia ouvir por causa da charopada das versões para elevador.
FINALMENTE
Saúdo a atitude mais corajosa que vejo em Portugal desde há muito tempo.
Enorme desafio aos poderes instalados.
GOVERNADOR CIVIL
A Lusa dá-nos a resposta:
Coimbra, 30 Dez (Lusa) - Três condutores com excesso de álcool foram detidos hoje de madrugada em Coimbra, no âmbito de uma operação realizada pela PSP na zona urbana.
Na operação foram fiscalizados 300 condutores, tendo sido detectadas sete infracções muito graves de excesso de velocidade, revela a PSP de Coimbra em comunicado divulgado hoje.
Foram também assinaladas 12 infracções graves de excesso de velocidade.
A operação "Natal em Segurança 2007" decorreu entre as 00:30 e as 04:30, envolveu um total de 57 elementos policiais e foi acompanhada pelo governador civil de Coimbra.
Foram utilizadas 14 viaturas policiais, de onde se destacam um posto móvel, uma viatura equipada com um radar estático e outra com um radar dinâmico, adianta a nota da Polícia de Segurança Pública.
O uso de telemóvel durante a condução, a falta de inspecção periódica e pneus em situação irregular, foram outras infracções encontradas.
MCS
Lusa/fim
“ESPAÇO DE TEMPO”
Esta é uma expressão vulgar que me habituei a considerar como representativa de ignorância por parte de quem a emprega.
Na física clássica, o espaço é definido por três eixos ou apenas dois se considerarmos um plano. Para além disto, havia o tempo que definia o momento do acontecimento, independentemente da localização geométrica, mas que se lhe podia associar para o definir completamente.
Após a teoria da relatividade, a distância passou a ser definida em função do tempo e da velocidade da luz, isto é, o metro passou a ser definido como a distância percorrida pela luz em 0,000000003335640952 segundos medidos por um relógio de césio. Este valor corresponde à distância entre duas marcas numa barra de platina guardada em Paris, que é a definição que aprendemos na escola primária.
Curiosamente, vista desta forma, a expressão “espaço de tempo” já não parece tão ignorante, o que mostra que estamos sempre a aprender.
Para saber mais sobre o Tempo, aconselho vivamente a “BREVE HISTÓRIA DO TEMPO” de Stephen W. Hawking.
Tempus fugit
sábado, 29 de dezembro de 2007
MILLENNIUM BCP - 3
Não ao BCP, a quem desejo sinceramente que sobreviva, mas à chamada "economia liberal" em Portugal.
MILLENNIUM BCP-2
Coitado, nem se apercebe que quantas mais vezes as televisões passarem as suas declarações de satisfação pela nomeação do Eng. Faria de Oliveira para a CGD menos votos tem o PSD.
E mais não digo.