quinta-feira, 1 de maio de 2008

CHOQUE

Vivemos dias de "pedras parideiras".
Portugal passa por uma situação económica difícil, que não é possível iludir.
A inflação passa para 2,8% em vez dos 2,4 anteriores, bem acima do valor previsto no Orçamento de Estado que serviu para referencial para os vencimentos de 2008. Mais uma vez o poder de compra dos portugueses regista uma descida, o que sucede pelo terceiro ano sucessivo, situação que já não se verificava há trinta anos.
A Comissão Europeia prevê uma desaceleração do já magro crescimento do PIB para estes dois anos, alertando ainda para um perigo real de o défice voltar a subir já em 2009.
Verifica-se que o país não descola e antes pelo contrário se afunda, indo ser a breve prazo ultrapassado pela Estónia e pela Eslováquia.
O ambiente económico internacional não é favorável. A situação económica mundial passa por graves problemas com instituições financeiras supostamente sólidas a implodirem por crédito sem sustentação. Volta o espectro da fome em grande parte do mundo, consequência de más decisões no que toca a cereais e energias chamadas alternativas.
Alguém disse que não é possível enganar toda a gente todo o tempo. A ser verdade, devemos estar a assistir ao nascimento abrupto de reacções ao que se passa.

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