Diz o
Malhadinhas, de Aquilino Ribeiro:
"Quanto à
língua, cortaram-me a trave ao nascer; mas nunca levantei falsos testemunhos,
nem acoimei mulher honrada, nem de cornel sujeito que não tivesse testa para
marrar. Guar-te de homem que não fala e de cão que não ladra, por isso eu
sempre falei, falo e falarei franco até morrer, pois se nós o temos no
pensamento, acautelá-lo da boca só por ronha ou cobardia."
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