sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

SCHUBERT - continuação( 2)

AVÉ MARIA, numa interpretação absolutamente fora de série:

FIM DE SEMANA SCHUBERT - continuação

A célebre SERENADE:

FIM DE SEMANA FRANZ SCHUBERT

O compositor austríaco Franz Schubert nascido em 31 de Janeiro de 1797 é bem o exemplo de um artista incompreendido no seu tempo e que só alguns anos depois da sua morte foi (re)descoberto.

Apesar de ter morrido aos 31 anos deixou centenas de obras escritas de vários géneros musicais.

Levou uma vida descuidada, tendo ficado célebres as “shubertiadas” com manifestações artísticas misturadas com farras e copos. Muitas das suas obras devem ter-se perdido, tendo em conta que várias foram encontradas por acaso, ou por amigos que as recolhiam quando ele as abandonava, depois de as ter escrito num repente num papel qualquer. Foi o que sucedeu com a célebre “serenata” que foi escrita na parte de trás de uma ementa de restaurante durante uma dessas refeições festivas.

Para começar, nada como Artur Rubinstein interpretando IMPROMPTU:




quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

UMA QUESTÃO DE MACAS

Pela SIC ficámos a saber que os bombeiros ficam frequentemente muito tempo à porta das urgências do hospital de Aveiro à espera que lhes devolvam as macas em que trouxeram os doentes. E porquê? Simples. Como o hospital não dispõe de um número suficiente de camas, faz uso das macas das ambulâncias que sem as ditas não se podem ir embora para socorrer outras urgências. Nós ouvimos isto e não acreditamos que estamos na Europa em pleno século XXI.
Também no caso dos doentes que têm de ir de maca às consultas externas dos hospitais se passa algo semelhante. Nestes casos, os doentes pura e simplesmente utilizam as macas das ambulâncias que os transportaram ao hospital durante todo o tempo da espera e da consulta. e ainda se acha que isto é normal. De repente descobre-se todo um país em que a saúde tem estas bases de trabalho para o serviço médico que, esse sim, é normalmente de superior qualidade porque só depende da competência dos profissionais de saúde.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

CORRUPÇÃO



Com a cadência de um metrónomo, o tema da corrupção tanto enche as páginas dos jornais como sai delas rapidamente, substituído por questões magnas como a idade dos jogadores de futebol.
É um tema que dá sempre grandes parangonas e protagonismo a quem desata a fazer grandes denúncias, infelizmente quase sempre genéricas.
Não é certamente por acaso que se vê personalidades que publicamente tentam lutar contra este fenómeno serem convidadas para exílios dourados no estrangeiro.
O que é um facto é que todos temos a noção de que ela existe e tem uma grande importância no contexto da nossa economia.
De acordo com a “transparency international” Portugal é o terceiro país mais corrupto da união europeia a 15. Pior mesmo só a Grécia e a Itália. A nível mundial estamos na média, o que não é nada satisfatório.
Não há muito tempo um estudo do Banco Mundial concluiu que, se a corrupção fosse completamente eliminada no nosso país, o rendimento “per capita” triplicaria, colocando-nos ao nível da Finlândia. É fácil concluir que ao lado do Estado que nos cobra impostos, existe uma outra entidade que, de uma forma oculta, nos impõe genericamente um outro imposto que não serve para pagar educação, saúde nem outras funções do Estado e sim para engordar contas situadas sabe-se lá onde. E ainda por cima é uma canga sobre a economia que a puxa para baixo, baixando de forma gravosa o nível de vida médio dos portugueses.
Ouvimos constantemente personalidades ao mais alto nível afirmarem que a sua Ética é a lei da República. Isto é, pode-se fazer tudo, desde que não seja expressamente proibido.
Claro que os valores éticos têm que ser assumidos individualmente e que, quando não existem, não se pode esperar que sejam seguidos.
Nos dias de hoje em que a organização social e económica valoriza o sucesso a qualquer preço, para além da perseguição aos casos concretos que deve ser permanente, há duas saídas para evitar o crescimento da corrupção. Uma delas é regulamentar tudo para evitar aberturas por onde se possa corromper e ser corrompido. Como é evidente, isto é impossível, sob pena de se asfixiar toda uma sociedade. A outra passa pela Educação, o que notoriamente não está a ser feito. O actual caminho laicista para a Educação tende a eliminar uma das principais fontes de ética pessoal, que é a Moral. A política educativa existente torna-se assim um dos principais factores de sustentação da corrupção em Portugal e há que tomar consciência disso.

Publicado no DC em 4 Fevereiro 2008

domingo, 3 de fevereiro de 2008

FAMÍLIA

A revista “Pública” de hoje traz um artigo muito interessante de Daniel Sampaio.

Nele se analisa a interacção entre os filhos e os pais, começando pelo primeiro filho, cuja chegada corresponde ao verdadeiro início da família, pelas alterações que introduz nas relações entre os membros do casal e também com as famílias de proveniência.

Daniel Sampaio mostra que de certa forma é o filho que faz a mãe e o pai, necessitando dos dois lados da parentalidade para o seu crescimento harmonioso.

Curiosamente, esta análise parte da existência de um casal, isto é, de um homem e de uma mulher, como base para a constituição da família. Nos dias de hoje é refrescante.

WHERE HAVE ALL THE FLOWERS GONE?

Interpretada como só Marlene Dietrich era capaz, eis "where have all the flowers gone?" de Pete Seeger.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

LIBERDADE E BEM ESTAR ECONÓMICO

O progresso das nações está ligado ao respectivo nível de liberdade. Todos nós temos uma noção disso, embora a prova nem sempre esteja ao nosso dispor.
O seguinte gráfico retirado de "Heritage Foundation" tira todas as dúvidas:

AVEC LE TEMPS: LEO FERRÉ por DALIDA

Com o tempo tudo se vai...talvez, acrescento eu.

IMPRENSA VS POLITICA

O caso WATERGATE fez escola, não apenas pelas consequências que teve na política interna americana, o que foi importante na altura, mas acima de tudo pelo que mostrou sobre as relações entre a liberdade de imprensa e a política.
A esse propósito, talvez fosse boa ideia oferecer um exemplar do filme "TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE" de Alan J. Pakula de 1976 com Robert Redford e Dustin Hoffman a todos os políticos quando ganham eleições.