quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

UMA QUESTÃO DE MACAS

Pela SIC ficámos a saber que os bombeiros ficam frequentemente muito tempo à porta das urgências do hospital de Aveiro à espera que lhes devolvam as macas em que trouxeram os doentes. E porquê? Simples. Como o hospital não dispõe de um número suficiente de camas, faz uso das macas das ambulâncias que sem as ditas não se podem ir embora para socorrer outras urgências. Nós ouvimos isto e não acreditamos que estamos na Europa em pleno século XXI.
Também no caso dos doentes que têm de ir de maca às consultas externas dos hospitais se passa algo semelhante. Nestes casos, os doentes pura e simplesmente utilizam as macas das ambulâncias que os transportaram ao hospital durante todo o tempo da espera e da consulta. e ainda se acha que isto é normal. De repente descobre-se todo um país em que a saúde tem estas bases de trabalho para o serviço médico que, esse sim, é normalmente de superior qualidade porque só depende da competência dos profissionais de saúde.

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