domingo, 3 de fevereiro de 2008

FAMÍLIA

A revista “Pública” de hoje traz um artigo muito interessante de Daniel Sampaio.

Nele se analisa a interacção entre os filhos e os pais, começando pelo primeiro filho, cuja chegada corresponde ao verdadeiro início da família, pelas alterações que introduz nas relações entre os membros do casal e também com as famílias de proveniência.

Daniel Sampaio mostra que de certa forma é o filho que faz a mãe e o pai, necessitando dos dois lados da parentalidade para o seu crescimento harmonioso.

Curiosamente, esta análise parte da existência de um casal, isto é, de um homem e de uma mulher, como base para a constituição da família. Nos dias de hoje é refrescante.

1 comentário:

Fernando disse...

"Curiosamente, esta análise parte da existência de um casal, isto é, de um homem e de uma mulher, como base para a constituição da família. Nos dias de hoje é refrescante."

Transcrevo apenas como realce daquilo que escreveste. Efectivamente, nos dias de hoje, refrescante é o mínimo que se pode dizer. Aliás se se disser algo mais que traduza o mínimo sentimento de repulsa, legítimo como outro qualquer, pela simples hipótese de adopção por casais homossexuais, cai-nos o mundo em cima. Como se a anormalidade da base para formação da família fosse a heterosexualidade.
Para onde vamos...