segunda-feira, 17 de agosto de 2020

EUTANÁSIA: PESSOAS E ANIMAIS

 Já para os animais, não se aplica. Mas será que estamos todos a ficar malucos?



sábado, 15 de agosto de 2020

Barbaridades ministeriais

 Pois, a sra como sec. Estado do Turismo era excelente.

Depois aplicou-se-lhe o princípio de Peter e demonstrou-se que os mortos de Pedrógão já estão esquecidos. Tal como o fim ministerial da d. Constança

 

 

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Venda do Novo Banco - não esquecer, nem permitir mentiras

 

Do Jornal de Negócios:
 
«...31 de março de 2017, António Costa ladeado por Mário Centeno dá uma conferência de imprensa a manifestar-se confiante na solução encontrada de venda ao fundo Lone Star. Foi com esta comunicação que se encerrou um dossier que durava desde 2014, desde uma resolução bancária do antigo Banco Espírito Santo, imposta pela U.E. num modelo que não voltou a repetir, depois do governo de Passos Coelho ter negado o apoio da CGD ao BES. A Lone Star é considerada uma gestora de fundos “abutres”, ou “sucateiros”, que investe maioritariamente em ativos, dívida ou empresas, complicados ou em stress. Desmantela os ativos, ou parte deles, geralmente vendendo-os a outros fundos “sucateiros”.
Esperar que a Lone Star se comportasse de forma diferente no Novo Banco seria uma ingenuidade, e nem António Costa ou Centeno são ingénuos, nem mal informados. Se a isso juntarmos um livro de cheques em branco no valor de 3,9 mil milhões de euros, do chamado Mecanismo de Capital Contingente MCC, para eventuais imparidades em vendas, temos um convite a que o NB o fosse gastar todo na limpeza, eventualmente com a ajuda de outros fundos “amigos”, dentro do que é a sua prática normal. Este mau regime de incentivos, sancionado por Costa e Centeno, permite que se façam más vendas de ativos porque as perdas são para o MCC cobrir, até o limite considerado, não afetando o banco ou o acionista maioritário. E uma venda a desconto, suspeita para alguns, pode ser uma excelente venda, ao melhor preço possível, ou uma venda incompetente, nunca se poderá saber em concreto para ativos deste tipo. Dolo ou conluio é que dificilmente se conseguirá provar. Resta a fé na ética e nas boas práticas da gestão. Certo que a auditoria dirá isso mesmo e de qualquer forma, se o Fundo de Resolução aprovou as vendas dos ativos, é um negócio simples entre privados onde o Estado e a falsa indignação política não têm lugar face aos contornos da venda.
Resumindo, o Governo PS, com apoio formal e orçamental do BE e PCP, aprovou a venda a um fundo “sucateiro” com práticas necrófagas, normais para ele e legais, com licença para gastar até 3,9 mil milhões. Vamos lá todos abafar este caso e fingirmo-nos todos ofendidos. Alguém em 2046 que pague e limpe…»

https://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/mao-visivel/paulo-carmona/detalhe/onde-estao-os-incentivos

Procuradoria Europeia

A União Europeia decidiu criar uma Procuradoria Europeia com o objectivo de, entre outros, combater a fraude no uso de fundos europeus. Como está bom de ver, os estados são os principais visados, já que são eles os principais responsáveis pela utilização desses fundos. Para a escolha dos novos Procuradores Europeus, a União estabeleceu um processo: cada Estado indicaria uma lista de 3 personalidades que depois seriam objecto de análise por um júri europeu para escolha do Procurador. O Governo português indicou 3 personalidades, o júri europeu escolheu a Procuradora Ana Carla Almeida e….., bem o Governo português não aceitou a escolha e decidiu que o Procurador escolhido seria José Guerra.

Escuso-me de indicar aqui as razões por que o Governo não terá aceite Ana Carla Almeida bem como as razões por que preferiu José Guerra. Estão à vista de todos e dizem bem da preocupação deste Governo em não ter chatices com a nova instituição europeia.

“Et pour cause”…

 

PETIÇÕES

 

 

Esteve muito bem o Presidente da República ao mandar para trás a alteração legislativa da Assembleia da República que passava o número mínimo de assinaturas das petições públicas de 4.000 para 10.000 para que tenham que ser discutidas na AR. Muito mal andou o PSD ao aprovar esta alteração e, ainda por cima, ser mais papista que o papa, quando propôs 15.000 em vez de 10.000.

PIOR É IMPOSSÍVEL