sexta-feira, 29 de agosto de 2008

DE CONGRESSO EM CONGRESSO ATÉ AO SUICÍDIO FINAL?

Os jornais começam a referir com alguma insistência que militantes do PSD da zona Norte do país andarão a preparar o necessário para pedir um novo Congresso do PSD. De acordo com essas notícias, serão militantes ligados a Filipe Menezes.
Lê-se e não se acredita.
Filipe Menezes foi eleito há um ano para a presidência do PSD com uma maioria confortável.
Seis meses depois, resolveu demitir-se e convocar novas eleições directas. Quando tudo levaria a pensar que se candidataria de novo para se poder apresentar com uma nova e forte legitimação perante os seus críticos não se recandidatou, deixando mesmo os seus próprios apoiantes estupefactos. Isto é, em vez de se tentar apresentar como um líder forte, que perante as críticas não tem receio de ir a votos, fugiu pela saída baixa. Garantiu que até ao próximo ano não falaria sobre a nova liderança entretanto eleita na sequência da sua desistência.
Esqueceu-se do que disse e já anda pelos jornais a tecer críticas a Manuela Ferreira Leite, quando ele será o último militante do PSD a ter credibilidade para o fazer.
Pelos vistos isso não lhe chega e trabalha para destruir a nova liderança que tem tanta legitimidade para orientar os destinos do PSD como ele próprio teve até desbaratar todo o capital de confiança que lhe foi entregue.
Isto começa a ultrapassar todos os limites. Se o PSD não se conseguir ver livre deste tipo de actuações, terá o destino que o povo em eleições livres certamente lhe dará: a mais total e completa irrelevância para os destinos do país.

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