Mineiros das Minas da Panasqueira nos anos 50 do século XX.
jpaulocraveiro@ gmail.com "Por decisão do autor, o presente blogue não segue o novo Acordo Ortográfico"
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
Espécies a privilegiar no Parque Nacional da Peneda-Gerês (viva o eucalipto) . E a coerência.
Portaria 58/2019 que Aprova o Programa Regional de Ordenamento Florestal de Entre Douro e Minho
....
Artigo 36.º
Sub-região homogénea Parque Nacional da Peneda-Gerês
1 - Nesta sub-região homogénea, com igual nível de prioridade, visa-se a implementação e o desenvolvimento das seguintes funções gerais dos espaços florestais:
a) Função geral de conservação de habitats, de espécies da fauna e da flora e de geomonumentos;
b) Função geral de produção;
c) Função geral de recreio e valorização da paisagem.
2 - As normas de silvicultura a aplicar nesta sub-região homogénea correspondem às normas das funções referidas no número anterior.
3 - Nesta sub-região devem ser privilegiadas as seguintes espécies florestais:
a) Espécie a privilegiar (Grupo I):
i) Plátano (Acer pseudoplatanus);
ii) Vidoeiro (Betula celtiberica);
iii) Cedro-do-atlas (Cedrus atlantica);
iv) Cedro-branco (Chamaecyparis lawsoniana);
v) Eucalipto (Eucalyptus globulus);
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Artigo 36.º
Sub-região homogénea Parque Nacional da Peneda-Gerês
1 - Nesta sub-região homogénea, com igual nível de prioridade, visa-se a implementação e o desenvolvimento das seguintes funções gerais dos espaços florestais:
a) Função geral de conservação de habitats, de espécies da fauna e da flora e de geomonumentos;
b) Função geral de produção;
c) Função geral de recreio e valorização da paisagem.
2 - As normas de silvicultura a aplicar nesta sub-região homogénea correspondem às normas das funções referidas no número anterior.
3 - Nesta sub-região devem ser privilegiadas as seguintes espécies florestais:
a) Espécie a privilegiar (Grupo I):
i) Plátano (Acer pseudoplatanus);
ii) Vidoeiro (Betula celtiberica);
iii) Cedro-do-atlas (Cedrus atlantica);
iv) Cedro-branco (Chamaecyparis lawsoniana);
v) Eucalipto (Eucalyptus globulus);
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quarta-feira, 28 de agosto de 2019
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
Versos dum Cavador
Adeus, cerca do Buçaco
Adeus, real portaria
Adeus, caveira mirrada
Serás minha companhia
Adeus, sagrados rochedos
Onde vertem tantas fontes,
Adeus, valeiros e montes,
Adeus, altos arvoredos,
Adeus, musgos dos penedos
Que servem de santo ornato
Adeus, tremendo aparato,
Pintura do Santuário,
Adeus, alto do Calvário,
Adeus cerca do Buçaco.
Adeus, torres, adeus, sinos
Sois música dos finados;
Adeus, castiçais dourados,
Adeus, sacrários divinos,
Adeus, painéis cristalinos
Adeus, santa livraria,
Adeus, Filho de Maria,
Cravado de pés e braços
Adeus, memória dos paços,
Adeus, real portaria.
Adeus, santo monumento
Da santa religião,
Adeus quadro da Ascensão,
Adeus mata, adeus, convento;
Adeus, Cruz Alta, que ao vento
Ergues a fronte sagrada,
Adeus, tribuna dourada,
Adeus altar dos missais,
Adeus, santos imortais,
Adeus, caveira mirrada.
Adeus, cálix consagrado
Com sangue de Jesus Cristo
Adeus, Herodes Ministro,
Adeus, ó Judas malvado,
Adeus, alto do senado,
Próprio lugar de agonia,
Adeus, reis da gerarquia
Que ao mundo dais graça e luz,
Adeus madeiro da Cruz,
Serás minha companhia.
Bibliografia: Manuel Alves, O Poeta da Bairrada, 1991 Anadia, António Silva Neves, edição de autor;
Versos dum Cavador, 1993, Anadia, revisão de José Ferraz Diogo , Câmara Municipal, Anadia
Gentilmente enviado pelo João Vila
Adeus, real portaria
Adeus, caveira mirrada
Serás minha companhia
Adeus, sagrados rochedos
Onde vertem tantas fontes,
Adeus, valeiros e montes,
Adeus, altos arvoredos,
Adeus, musgos dos penedos
Que servem de santo ornato
Adeus, tremendo aparato,
Pintura do Santuário,
Adeus, alto do Calvário,
Adeus cerca do Buçaco.
Adeus, torres, adeus, sinos
Sois música dos finados;
Adeus, castiçais dourados,
Adeus, sacrários divinos,
Adeus, painéis cristalinos
Adeus, santa livraria,
Adeus, Filho de Maria,
Cravado de pés e braços
Adeus, memória dos paços,
Adeus, real portaria.
Adeus, santo monumento
Da santa religião,
Adeus quadro da Ascensão,
Adeus mata, adeus, convento;
Adeus, Cruz Alta, que ao vento
Ergues a fronte sagrada,
Adeus, tribuna dourada,
Adeus altar dos missais,
Adeus, santos imortais,
Adeus, caveira mirrada.
Adeus, cálix consagrado
Com sangue de Jesus Cristo
Adeus, Herodes Ministro,
Adeus, ó Judas malvado,
Adeus, alto do senado,
Próprio lugar de agonia,
Adeus, reis da gerarquia
Que ao mundo dais graça e luz,
Adeus madeiro da Cruz,
Serás minha companhia.
Bibliografia: Manuel Alves, O Poeta da Bairrada, 1991 Anadia, António Silva Neves, edição de autor;
Versos dum Cavador, 1993, Anadia, revisão de José Ferraz Diogo , Câmara Municipal, Anadia
Gentilmente enviado pelo João Vila
Do que o país não precisa – parte dois
Já deixou de ser
segredo, seja para quem for, que a corrupção se tornou num problema nacional. O
que acarreta, desde logo, vários problemas que ultrapassam a “simples” questão
ética que lhe é intrínseca. A corrupção pode ser equiparada a um imposto que
todos os portugueses não corruptos pagam para que as transferências de valor
entre corrompidos e corruptores se façam. É também um peso suplementar sobre a
economia, um constrangimento ao seu crescimento. E mina por dentro o regime
democrático. O seu combate exige uma legislação repressiva clara e consequente,
tal como uma Justiça que a possa aplicar rápida e consequentemente, para o que
necessita, obviamente, de ter os meios necessários de investigação e
processuais à sua disposição. E a corrupção, trata-se de uma evidência social
para além da lei, só existe porque agentes do Estado se dispõem a usar os
poderes de que dispõem em seu favor pessoal.
Recordo aqui que o
General Ramalho Eanes declarou, há poucos meses, que “a corrupção é uma
epidemia que grassa pela sociedade”. Já a anterior Procuradora Geral da
República Joana Marques Vidal foi, também muito recentemente, muito mais
concreta ao falar de "Um Estado capturado por redes de corrupção e compadrio
nas áreas da contratação pública."
Não será
necessário procurar mais citações de personalidades unanimemente consideradas
como exemplos de seriedade e de probidade para se concluir que o país tem, de
facto, um grave problema com a corrupção. E estando a corrupção instalada no
Estado, serão os Tribunais a última defesa da sociedade contra quem, usando a
autoridade que lhe é concedida, o rouba para seu próprio benefício, seja este
qual for. Até porque já todos percebemos que, em matéria de combate à corrupção
e mesmo de defesa da transparência, o órgão legislativo se encolhe, para dizer
o mínimo, como se percebe pela recusa em legislar consequentemente na área da
investigação do enriquecimento ilícito e no abrandamento da legislação sobre o
controlo de negócios com o Estado de familiares de políticos
Pelo que acima
fica escrito, torna-se uma evidência a necessidade da existência de um Ministério
Público que não seja controlado pelo Estado ou, muito concretamente, que não
possa receber ordens do governo, seja através do ministro da Justiça, ou de
qualquer outra forma exceptuando, como é evidente, os casos em que o próprio
Estado seja o queixoso.
Antes do 25 de
Abril, o Ministério Público recebia ordens do Ministro da Justiça. Depois da
Constituição do regime democrático essa situação acabou, tendo o sistema
evoluído em vários momentos, mas sempre no sentido de aumentar a autonomia do
Ministério Público. Depois da revisão constitucional de 1989, essa autonomia
ficou consagrada na lei orgânica do MP de 1992.
Contudo, uma séria
incomodidade grassará nas profundidades do sistema político que à superfície se
manifesta com uma vontade confessada de alterar este estado de coisas. O
partido Socialista apresentou recentemente na Assembleia da República uma
proposta de lei para aprovação de um novo Estatuto do Ministério Público, na
qual se acaba com a equiparação entre a magistratura judicial e a magistratura
do MP. A autonomia do Ministério Público é mesmo apresentada por diversos
sectores ligados ao poder como significando uma “judicialização do regime”,
pelo que se deveria entrar num caminho que é apresentado eufemisticamente como
da sua “subordinação ao poder democrático”. Se, para um partido com militantes
relevantes a braços com graves problemas na Justiça relacionados com a
corrupção em que o caso mais conspícuo, mas não único, é o do ex-primeiro
ministro socialista José Sócrates esta posição até se percebe, já não deixa de
ser surpreendente que a actual direcção do PSD aponte no mesmo sentido, num
alinhar de posições políticas contra a autonomia do MP.
Do que Portugal
não precisa é de enfraquecer a Justiça no seu papel crucial de luta contra a
corrupção. Para tal já chega ter os meios de investigação como a Polícia
Judiciária à míngua de tal maneira que, se não o for, mais parece que o
propósito governamental é coartar a sua capacidade de luta contra a corrupção.
Publicado originalmente no Diário de Coimbra em 26 de Agosto de 2019
Uns pareceres são mais iguais que outros
É o que temos e tomem lá que é democrático.
Na entrevista ao Expresso, António Costa disse o seguinte acerca do parecer que pediu ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República sobre a possível incompatibilidade na situação de familiares de três ministros e um secretário de Estado por terem contratos com entidades públicas:
«vou analisar o parecer e, se concordar homologo, se não concordar não homologo».
Então para que pediu? lógico, agora está lá a PGR que substituiu Joana Marques Vidal e, enquanto o pau vai e vem, folgam as costas e o parecer é muito complicado de fazer, pelo que precisa de muito tempo para ser elaborado. Talvez até às eleições.
Na entrevista ao Expresso, António Costa disse o seguinte acerca do parecer que pediu ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República sobre a possível incompatibilidade na situação de familiares de três ministros e um secretário de Estado por terem contratos com entidades públicas:
«vou analisar o parecer e, se concordar homologo, se não concordar não homologo».
Então para que pediu? lógico, agora está lá a PGR que substituiu Joana Marques Vidal e, enquanto o pau vai e vem, folgam as costas e o parecer é muito complicado de fazer, pelo que precisa de muito tempo para ser elaborado. Talvez até às eleições.
quarta-feira, 21 de agosto de 2019
Polícia do género
Ainda o Despacho dos secretários de estado João Costa e Rosa Monteiro;
Artigo 4.º
Mecanismos de deteção e intervenção
1 - As escolas devem definir canais de comunicação e deteção, identificando o responsável ou responsáveis na escola a quem pode ser comunicada a situação de crianças e jovens que manifestem uma identidade ou expressão de género que não corresponde à identidade de género à nascença.
2 - A escola, após ter conhecimento da situação prevista no número anterior ou quando a observe em ambiente escolar, deve, em articulação com os pais, encarregados de educação ou com os representantes legais, promover a avaliação da situação, com o objetivo de reunir toda a informação e identificar necessidades organizativas e formas possíveis de atuação, a fim de garantir o bem-estar e o desenvolvimento saudável da criança ou jovem.
Isto é, se uma menina gostar de azul e de brincar com carrinhos ou um menino gostar de bonecas e de brincar às casinhas, a polícia do género deve agir e tratar de ajudar a criança ou jovem a "revelar" por inteiro o seu género diferente da "identidade de género à nascença", que a mãe Natureza não sabe o que faz e este idiotas sim. IDIOTAS, sim. PORRA.
Esta gente é criminosa e está no poder. Perigo, muito perigo.
Artigo 4.º
Mecanismos de deteção e intervenção
1 - As escolas devem definir canais de comunicação e deteção, identificando o responsável ou responsáveis na escola a quem pode ser comunicada a situação de crianças e jovens que manifestem uma identidade ou expressão de género que não corresponde à identidade de género à nascença.
2 - A escola, após ter conhecimento da situação prevista no número anterior ou quando a observe em ambiente escolar, deve, em articulação com os pais, encarregados de educação ou com os representantes legais, promover a avaliação da situação, com o objetivo de reunir toda a informação e identificar necessidades organizativas e formas possíveis de atuação, a fim de garantir o bem-estar e o desenvolvimento saudável da criança ou jovem.
Isto é, se uma menina gostar de azul e de brincar com carrinhos ou um menino gostar de bonecas e de brincar às casinhas, a polícia do género deve agir e tratar de ajudar a criança ou jovem a "revelar" por inteiro o seu género diferente da "identidade de género à nascença", que a mãe Natureza não sabe o que faz e este idiotas sim. IDIOTAS, sim. PORRA.
Esta gente é criminosa e está no poder. Perigo, muito perigo.
Géneros para todos
"...As
escolas devem garantir que a criança ou jovem, no exercício dos seus
direitos, aceda às casas de banho e balneários, tendo sempre em
consideração a sua vontade expressa e assegurando a sua intimidade e
singularidade..."
A partir de agora as pessoas com aspecto exterior de meninos ou meninas podem ir à casa de banho que mais lhes aprover.
Isto por despacho !!!! de um secretário de estado e uma secretária de estado (despacho 7247/2019 de 16/8/2019) de seus nomes João Miguel Marques da Costa e Rosa Filomena Brás Lopes .
Parabéns aos idiotas, que não têm outro nome.
A partir de agora as pessoas com aspecto exterior de meninos ou meninas podem ir à casa de banho que mais lhes aprover.
Isto por despacho !!!! de um secretário de estado e uma secretária de estado (despacho 7247/2019 de 16/8/2019) de seus nomes João Miguel Marques da Costa e Rosa Filomena Brás Lopes .
Parabéns aos idiotas, que não têm outro nome.
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